A proteína em excesso pode estar a prejudicar o seu coração
O problema acontece tanto com a proteína animal como com a vegetal.
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Lifestyle Equilíbrio alimentar
Comemos mais proteína do que o nosso corpo efetivamente precisa. Este é um argumento usado por muitos vegetarianos ou vegans aos que justificam que não podem deixar de comer carne porque dificilmente conseguirão repor a proteína que de lá advém.
Embora este seja um argumento facilmente refutado, já que são variadas as formas de se consumir proteína, não é errado afirmar que, seja através de carne ou outra fonte, são muitos os casos em que a alimentação conta com demasiada proteína.
Está nos brócolos, nos iogurtes no feijão e nas (grandes) doses de carne normalmente consumida. Seja por uma tentativa de se conseguir uma alimentação equilibrada ou pela intenção de se garantir um crescimento muscular mais rápido e eficaz, este desequilíbrio pode levar a problemas cardiovasculares.
A hipótese vem de um estudo elaborado pela Universidade da Finlândia Oriental que analisou uma amostra de 2441 homens por 22 anos e concluiu que aqueles que recorrem principalmente a proteína de origem vegetal apresentam 17% maior risco de insuficiência cardíaca, os que preferiam proteína animal, 43% de risco e aqueles a quem a proteína era maioritariamente ingerida por proteína de origem em produtos lácteos, 49%.
A diferença entre as várias fontes de proteína não foi justificada, e mesmo que a amostra analisada seja pouco significativa, e se limite ao sexo masculino e a uma faixa etária mais adulta, sustenta a necessidade de se apostar numa dieta equilibrada e ter em atenção cada dose.
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