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Atriz brasileira confessa: "Destruí o meu corpo por não me amar"

O que acontece é que quando somos metralhadas desde cedo com imagens de perfeição, a gente odeia o próprio corpo

Atriz brasileira confessa: "Destruí o meu corpo por não me amar"
Notícias ao Minuto

13:03 - 25/03/17 por Notícias Ao Minuto

Fama Desabafo

Com apenas 27 anos e dois filhos, Carolinie Figueiredo usou as suas redes sociais para fazer um longo relato sobre a pressão que as mulheres famosas sentem para que o seu corpo seja considerado 'perfeito'.

"Eu li que a maior forma de reprimir uma mulher é impondo a ditadura da magreza aos nossos corpos. Eu desde muito cedo escuto: 'Você é linda, seu rosto é lindo, só precisa dar uma secadinha/fechadinha'. Como sou atriz desde 5 anos eu comecei ouvir essas frases antes mesmo de estar gorda. Permaneci minha vida inteira lutando com a balança", afirma.

E continua: "O que acontece é que quando somos atacadas desde cedo com imagens de perfeição, a gente odeia o próprio corpo, porque junto com ele vem a mensagem de sermos erradas, imperfeitas e não amarmos o próprio corpo. O padrão esmaga. Eu destruí meu corpo várias vezes por não me amar e não me aceitar. Fiz as maiores rebeldias e revoluções com meu próprio corpo", desabafou.

"Adoraria terminar o texto dizendo: agora me amo como sou, assumi minhas marcas porque elas construíram quem eu sou, se possível postando minha foto lacradora de biquíni. Mas acontece que nessa minha jornada de amor próprio e aceitação eu estou engatinhando e ainda oscilo entre 'vou fazer a louca, esculpir meu corpo e arrasar' e 'f***-se, vou ser quem sou e me aceitar de vez'. Eu ainda estou no meio do caminho, do meu próprio caminho", completa.

No canal Globo, Carolinie já integrou novelas como 'Malhação', 'Tititi' e 'Sangue Bom'.

Eu li que a maior forma de reprimir uma mulher é impondo a ditadura da magreza aos nossos corpos. Eu desde muito cedo escuto: você é linda, seu rosto é lindo, só precisa dar uma secadinha/fechadinha. Como sou atriz desde 5 anos eu comecei ouvir essas frases antes mesmo de estar gorda. Permaneci minha vida inteira lutando com a balança. As vezes nem por opção, mas revendo meu caminho até aqui: oscilo profundamente entre "uau estou numa fase boa, focada, disciplinada, regradinha, fechei a boca, estou com um carinha ou com a perspectiva do carinha, o que me faz ainda mais motivada" e fases de largar tudo pro alto e afrouxar, desistir, comer compulsivamente pra suprir sei lá o que. O que acontece é que quando somos metralhadas desde cedo com imagens de perfeição, a gente odeia o próprio corpo, porque junto com ele vem a mensagem de sermos erradas, imperfeitas e não amarmos o próprio corpo. O padrão esmaga. Eu destruí meu corpo várias vezes por não me amar e não me aceitar. Fiz as maiores rebeldias e revoluções com meu próprio corpo, hoje sei como proteção da objetificação, e porque de alguma maneira jogava pro meu corpo minha próprias frustrações e rejeições num ciclo vicioso. Adoraria terminar o texto dizendo: agora me amo como sou, assumi minhas marcas porque elas construíram quem eu sou, se possível postando minha foto lacradora de biquíni. Mas acontece que nessa minha jornada de amor próprio e aceitação eu estou engatinhando e ainda oscilo entre "vou fazer a louca esculpir meu corpo e arrasar" e "foda-se, vou ser quem sou e me aceitar de vez". Eu ainda estou no meio do caminho, do meu próprio caminho. #cantodamulherquecanta

Uma publicação partilhada por Carolinie Figueiredo (@_carolinie) a Mar 22, 2017 às 9:28 PDT

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