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Luciana Abreu faz relato arrepiante de parto de gémeas prematuras

A artista deu uma entrevista única a Daniel Oliveira.

Luciana Abreu faz relato arrepiante de parto de gémeas prematuras
Notícias ao Minuto

14:48 - 28/04/18 por Notícias Ao Minuto

Fama Alta Definição

Este sábado, dia 28, Luciana Abreu esteve à conversa com Daniel Oliveira no programa ‘Alta Definição’, na qual fez um relato verdadeiramente arrepiante acerca do nascimento prematuro das suas filhas gémeas, Valentine e Amour, no dia 23 de dezembro, com apenas 29 semanas de vida.

“Tive uma gravidez muito conturbada no início. Começaram as más disposições, tive cinco crises renais. A primeira vez num comboio intercidades. Três horas presa, pensava que as ia perder. (…) Era uma dor horrível na parte de trás das costas, uma vontade de vomitar. Descobrimos mais tarde que o que me estava a acontecer era uma transfusão feto-fetal. Acontece uma em dez mil. Tem apenas um cordão umbilical e a Valentine estava a alimentar a irmã, praticamente sem líquido amniótico”, descreveu.

“Quando fui da última vez [ao médico] fui já direta ao Hospital de Cascais. Deram-me 24 horas para as ter. Eu só tive tempo de fazer duas tomas da vacina, na verdade são três tomas. A dada altura podíamos morrer as três, foi um momento muito dramático para toda a família. O Daniel completamente desnorteado sem saber o que fazer por trás da ambulância”, continua.

Entretanto, Luciana conta como se deu o parto: “Sabia que dentro daquela ambulância nós podíamos as três não chegar a tempo. Só me lembro de estar deitada na sala de partos e de estar a sentir tudo o que me estavam a fazer. Mesmo estando anestesiada eu sentia dor. O meu útero estendeu três vezes. Não é permitido o pai estar presente na sala de partos e eu quando olho para o lado quando eu o vejo percebi de facto que podia não sair mais dali”.

“Estas meninas escolheram-me para ser mãe delas, por isso, tenho de aguentar, nem que para isso tenha de fazer outra caminhada. A Valentine nasceu primeiro, ela nem chorou. Quando a vi pensei que era a primeira e última vez que a estava a ver. E depois veio a Amour. (…) Foi um milagre. (…) Sabes porque é que dei os nomes? Porque a Valentine vem da valentia dela, trato-a por valente. Alimentou a irmã. E Amour porque alimentou a vida por amor à irmã”, completa.

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