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Banco Europeu de Investimento dá 3 milhões a FMI para formação em África

O Banco Europeu de Investimentos (BEI) assinou com o Fundo Monetário Internacional (FMI) um memorando de entendimento que disponibiliza três milhões de euros para a promoção do desenvolvimento económico e a estabilidade financeira em África.

Banco Europeu de Investimento dá 3 milhões a FMI para formação em África
Notícias ao Minuto

15:26 - 20/04/18 por Lusa

Economia BEI

"O BEI vai contribuir com 3 milhões de euros para instituições económicas do FMI, nomeadamente os Centros de Desenvolvimento de Capacidades Regionais em África e o Fundo de Estabilização do Setor Financeiro, para além de lançar um novo curso com o FMI de intermediação inclusão financeira", lê-se no memorando divulgado hoje, no âmbito dos Encontros da Primavera, que decorrem na sede do FMI, em Washington.

"O nosso acordo é uma prova tangível de como as instituições financeiras internacionais e os bancos de desenvolvimento multilaterais podem e estão a trabalhar juntos para ajudar a cumprir as Metas do Desenvolvimento Sustentável e maximizar o impacto da nossa perícia e experiência", disse o presidente do BEI, Werner Hoyer.

"Esta parceria vai permitir fortalecer os principais atores do desenvolvimento em África, nomeadamente as pequenas e médias empresas, jovens empreendedores e os intermediários financeiros que podem apoiar a inclusão financeira e ajudá-los a cumprir o seu potencial", acrescentou o banqueiro.

Para o FMI, o memorando hoje assinado é um passo importante para fortalecer as instituições: "Instituições económicas e financeiras fortes são críticas para o desenvolvimento, e a nossa parceria com o BEI vai continuar a apoiar os esforços do FMI para fortalecer as instituições em África através de assistência técnica e formação, com um particular foco na estabilidade e inclusão no setor financeiro", disse Christine Lagarde.

O BEI e o FMI estão também a preparar um curso "cujo objetivo é equipar as autoridades de ferramentas para garantirem a estabilidade e inclusão financeiras", que numa primeira fase vai incidir nos reguladores do setor público e nos operadores privados na África subsaariana.

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