Trump impõe tarifas de 41 mil milhões de euros à China. UE fica isenta
Donald Trump vai impôr tarifas nas importações chinesas e limitar o investimento da China nos Estados Unidos. A medida é justificada por aquilo que Trump diz ter sido o roubo de propriedade intelectual durante anos por parte do gigante asiático.
© Reuters
Economia Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos vai anunciar a imposição de tarifas de 50 mil milhões de dólares (cerca de 41 mil milhões de euros) às importações chinesas. Trump também vai impôr limites ao investimento chinês nos Estados Unidos.
A Casa Branca considera esta medida uma forma de retribuição face ao que alega terem sido anos de roubo de propriedade intelectual por parte da China. Os Estados Unidos realçam que estas ações vão ser tomadas depois de anos de conversações falhadas sobre este problema.
No entanto, esta medida está a ser vista principalmente como uma forma de Washington competir com a economia estatal de Pequim.
A China já prometeu responder a estas tarifas com "medidas necessárias".
Para já, pelo menos, Donald Trump deverá isentar a União Europeia e outros países aliados de tarifas sobre o aço e o alumínio. Isto apesar das ameaças que deixou no ar recentemente. Evita-se assim uma guerra comercial entre Estados Unidos e a UE, algo que Christine Lagarde, diretora-geral do FMI, já tinha afirmado que não traria nada de bom.
A Comissão Europeia já tinha referido a possibilidade de ser uma das exceções à imposição de tarifas que o presidente vai anunciar.
Caso se concretizassem as tarifas sobre a importação de aço e alumínio da União Europeia, o bloco poderia sofrer uma perda potencial de 2,4 mil milhões de dólares (quase dois mil milhões de euros), de acordo com a CNBC. A União Europeia é uma das principais fontes de importações de aço para os Estados Unidos.
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