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"Aparentemente acionistas já decidiram" quem querem que lidere EDP

O presidente executivo da EDP, António Mexia, afirmou hoje que os acionistas "aparentemente" já decidiram quem querem que lidere o grupo, quando questionado sobre a sua manutenção no cargo para um novo mandato e a condição de arguido.

"Aparentemente acionistas já decidiram" quem querem que lidere EDP
Notícias ao Minuto

19:12 - 01/03/18 por Lusa

Economia António Mexia

"Aparentemente [os acionistas] já decidiram aquilo que querem", afirmou António Mexia, quando questionado sobre a continuação na liderança do grupo EDP e se deixaria o cargo se houver uma acusação no processo em que é arguido.

Em conferência de imprensa de apresentação dos resultados relativos a 2017, o presidente da EDP disse que "quem decide quem compõe os órgãos são os acionistas", reafirmando que "não há qualquer sustentação" no processo sobre as alterações às condições dos contratos de apoio à produção nem no prolongamento da concessão das barragens.

"A nossa posição sobre as rendas excessivas é claríssima. A EDP foi a única empresa que aceitou transformar os Contratos de Aquisição de Energia (CAE) em Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), e limitou-se a cumprir a lei", afirmou, realçando que "é fácil de ver porque é que muita gente não quis" mudar o quadro de apoio à produção.

"As pessoas querem coisas mais fáceis e não mais difíceis", acrescentou o gestor, que em 05 de abril será reconduzido na liderança da EDP até 2020.

António Mexia é um dos arguidos no processo a investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) a eventuais crimes de corrupção e participação económica em negócio na área da energia.

Os CMEC são uma compensação relativa à cessação antecipada de CAE, que aconteceu na sequência da transposição de legislação europeia no final de 2004, tendo depois sido revistos em 2007.

O mandato do atual Conselho de Administração Executivo terminou em 31 de dezembro, continuando em gestão até à assembleia-geral anual de acionistas, que se realiza em 5 de abril.

A outra alteração proposta pelos acionistas do grupo EDP é a escolha de Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, para presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, cargo até agora ocupado pelo ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga.

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