Produção de seguros sobe 0,6% até junho em termos homólogos
A produção de seguros registou até final de junho um aumento de 0,6% face ao período homólogo de 2016, para 5,1 mil milhões de euros, segundo dados hoje divulgados pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).
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Economia ASF
De acordo com a ASF, para este acréscimo ligeiro contribuiu o aumento de 8,3% verificado na produção dos ramos não vida.
No primeiro semestre de 2017, a produção dos ramos não vida ultrapassou 2,069 mil milhões de euros, cerca de mais 158 milhões que em igual período do ano anterior, destacando-se o crescimento de 14,8% da modalidade acidentes de trabalho, cujo peso relativo na produção era de 16,4% no final do período.
Os Planos Poupança Reforma (PPR) registaram um acréscimo de 21% face ao período homólogo de 2016, aumentando o seu peso na estrutura do ramo vida, representando cerca de 32% da produção total.
O ramo vida, por sua vez, diminuiu cerca de 4%, "atenuando-se a tendência decrescente que se vinha sentindo nos trimestres homólogos anteriores (-32,3% em 2016)".
No mesmo período, os custos com sinistros diminuíram 31,2%, em resultado do decréscimo de 40,5% no ramo vida e do acréscimo de 8% nos ramos não vida.
No final do primeiro semestre de 2017, o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros totalizou os 50,1 mil milhões de euros e na mesma data o volume de provisões técnicas ascendeu a 43 mil milhões de euros.
O resultado líquido global apurado neste período foi de cerca de 210 milhões de euros.
Os rácios de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) e do Requisito de Capital Mínimo (MCR) em junho de 2017, situaram-se em 182% e 529%, respetivamente, apresentando aumentos de 27 e 101 pontos percentuais, refere a ASF.
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