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Mudança económica na China afetará negativamente o crescimento mundial

Os números avançados pela Crédito y Caución apontam para um impacto negativo da nova estratégia chinesa noutros países.

Mudança económica na China afetará negativamente o crescimento mundial
Notícias ao Minuto

09:24 - 05/09/17 por Bruno Mourão

Economia Relatório

A mudança de abordagem do Governo chinês em relação ao crescimento nacional deverá contribuir para uma redução do crescimento mundial e dos principais parceiros de trocas em 2017 e 2018. A conclusão é da Crédito y Caución, que explica num relatório a que o Economia ao minuto teve acesso as consequências da nova estratégia chinesa. 

Segundo a marca de seguros de crédito e exportação, "as implicações comerciais do lento e gradual reequilíbrio da China continuam a ser significativas" e alguns setores deverão ser particularmente afetados pelo novo paradigma. 

"É necessária uma reestruturação em larga escala, embora isso venha a custar milhões de empregos. O problema do excesso de capacidade é pior nas indústrias de mineração, aço e outras indústrias pesadas. As autoridades chinesas começaram a abordar a questão impondo restrições orçamentais e começando a reestruturar a dívida das empresas públicas, mas os progressos são lentos. Após o Congresso Nacional a realizar no outono deste ano, esperam-se passos mais arrojados, o que provavelmente diminuirá o crescimento no próximo período." 

A Crédito y Caución analisou dois cenários possíveis - "um cenário base que mantém o crescimento em 2017 e 2018 em torno dos 6% e um alternativo que procura um elevado crescimento no qual a Administração chinesa elevasse as taxas de aumento dos investimentos e do comércio externo para os níveis anteriores a 2014" - e em ambos os casos, o impacto no crescimento de outros países é notório. 

Neste ano e no próximo, a mudança estratégica da China deverá reduzir o crescimento do PIB mundial em cerca de 0,8%; nos parceiros comerciais mais próximos, o impacto deverá sr ainda maior: "o impacto do reequilíbrio em curso será especialmente sentido pelos seus parceiros comerciais mais próximos como Singapura (-1,4%), Taiwan (-1,1%) e Coreia do Sul (-1,1%), além do Chile (-1,0%) e do Qatar (-0,8%), que exportam grandes quantidades de produtos básicos para a China".

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