EDP diz que não há monopólio no sector
O presidente executivo da EDP respondeu hoje ao candidato do PSD à Câmara Municipal de Lisboa, afirmando que a elétrica nacional não “tem monopólio” da comercialização da eletricidade em Portugal, e está no mercado “em concorrência”.
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Economia Electricidade
Numa reação a declarações de Fernando Seara no passado sábado, António Mexia afirmou que “a EDP não tem monopólio. Estamos [no mercado nacional] em concorrência”.
E a prova disso, acrescentou é que “todos nós temos visto nos últimos dias grandes campanhas de várias empresas, de várias instituições, num contexto de concorrência”.
O candidato designado pelo PSD para a presidência da Câmara de Lisboa afirmou no sábado que a economia da capital está em sofrimento por causa de "senhorios" institucionais e de empresas monopolistas que esmagam os cidadãos.
Fernando Seara, que falava na sessão de encerramento de uma conferência promovida pela JSD/Lisboa, subordinada ao tema "Desafios 2013, as nossas soluções", acrescentou que a economia da cidade está hoje “em sofrimento, refletindo as condições de degradação do cidadão, da empresa e da ausência de qualidade institucional.
“O cidadão nesta cidade possui um conjunto de senhorios: A EMEL, a EDP, a EPAL, as taxas e os impostos que esmagam a disponibilidade do cidadão para viver a sua cidade e para se dispor à felicidade", disse.
De acordo com o ainda presidente da Câmara de Sintra, o cidadão trabalha "para alimentar muitas rendas absurdas, para alimentar a ineficiência institucional, a obesidade e a ganância de muitos prestadores de serviços, públicos ou monopolistas", acrescentou.
"Este é o cerne da reforma do Estado, de qualquer Estado. A cidade definha e aguarda a mudança de atitude e de liderança. Por isso, é decisivo agir para o bom futuro económico da cidade", vincou.
António Mexia esclareceu que “a única parte que é monopólio em relação à EDP é a parte regulada da distribuição. E essa recebe hoje em termos nominais o mesmo que recebia há 14 anos”, ou seja, “recebe tipicamente 30% a 40% menos que recebia há pouco mais de uma década”, disse.
“Não sei quais são as declarações, mas não tem a ver connosco”, concluiu o presidente da EDP.
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