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Negociação sobre descongelamento de carreiras é "uma farsa"

A coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, considerou hoje que as negociações com o Governo sobre o descongelamento das progressões na carreira na Função Pública são "uma farsa".

Negociação sobre descongelamento de carreiras é "uma farsa"
Notícias ao Minuto

16:26 - 04/04/17 por Lusa

Economia Frente Comum

"Não aceitamos de forma alguma que o Governo faça o descongelamento de posições remuneratórias faseadas ou que com,o argumento de que está tudo congelado, meta tudo num bolo e diga que não há dinheiro", disse a dirigente sindical à saída de uma reunião com o Governo no Ministério das Finanças, em Lisboa.

Segundo a Frente Comum, afeta à CGTP, o Governo "encaminha-se para fazer as medidas e só depois ouvir os sindicatos".

Nesse sentido, Ana Avoila disse que a Frente Comum "não quer ser chamada quando o Governo já tomou as soluções".

"O que dizemos é que os trabalhadores querem o descongelamento das posições remuneratórias, pois é obrigatório e o Governo tem de cumprir. Aliás, já o devia ter feito e nem precisa de estar à espera do Orçamento do Estado para 2018", afirmou a sindicalista.

Sobre o trabalho precário, Ana Avoila alertou para o facto de o Governo "não querer resolver e não querer integrar [os trabalhadores]".

"Sabemos que num contrato a prazo há hierarquia, tem horário completo, tem as condições e os deveres de um trabalhador que não é precário. Agora querem uma comissão para saber se é precário ou não. Nós não concordamos com isso e não aceitamos", declarou

A Frente Comum considera ainda que "é brincar com o trabalhador" chamá-lo para ser avaliado quando "está há cinco, seis, sete, oito, dez anos" a fazer aquele serviço.

"Esteve a fazer as suas funções e depois há uma comissão que vai avaliá-lo", interrogou.

Daí que para Ana Avoila "não valha e não seja justo" fazê-lo.

Os sindicatos da Função Pública reuniram-se hoje com a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público e o secretário de Estado do Emprego para discutir a regularização das situações de precariedade e o descongelamento de carreiras.

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, informou na semana passada que os trabalhadores com vínculo precário no Estado podem começar este mês a solicitar a avaliação da sua situação laboral às comissões criadas junto dos ministérios.

O descongelamento das carreiras da Administração Pública é uma das reivindicações imediatas do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e Entidades com Fins Públicos (STE), da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) e da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.

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