Adeus, senhor presidente: Carlos Ghosn sai da liderança da Nissan
O brasileiro Carlos Ghosn vai deixar o cargo de diretor executivo da Nissan que será assumido pelo delfim Hiroto Saikawa, mas continuará como presidente do conselho de administração do grupo japonês.
© Reuters
Economia Automóvel
De acordo com informação dada hoje pelo construtor japonês, Ghosn vai continuar a "supervisionar e a guiar a empresa", cujas ações caíram 0,58% na bolsa de Tóquio.
Hiroto Saikawa tinha sido nomeado presidente da Mitsubishi Motors, em finais de 2016, na sequência da aquisição de 34% da companhia.
Ghosn, também presidente e CEO da Renault, irá concentrar-se na "expansão e administração da aliança", sem abandonar as suas responsabilidades na Nissan.
"Esta alteração planeada também me irá permitir dedicar mais tempo e energia na gestão da evolução estratégica e operacional, assim como da expansão da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi", segundo Ghosn, citado no comunicado.
Ghosn, de 62 anos, começou a trabalhar em 1999 como chefe de operações da Nissan e salvou a empresa da bancarrota com um drástico processo de reestruturação, o que lhe valeu o cognome de "o matador de custos".
Hiroto Saikawa, atualmente co-CEO da Nissan, chegou à empresa em 1977 e em desde 1999 tem desempenhado diversos cargos de direção.
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