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Trabalhadores da Sonae na Maia retomam greve por aumentos salariais

Os trabalhadores da logística da Sonae, na Maia, regressam esta semana à greve para reivindicar aumentos salariais e progressão na carreira, depois de em 2015 terem já organizado diversas paralisações, anunciou fonte sindical.

Trabalhadores da Sonae na Maia retomam greve por aumentos salariais
Notícias ao Minuto

11:59 - 23/02/17 por Lusa

Economia Logística

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) adianta que a greve na MCH Logística decorrerá entre as 23:30 de hoje e as 02:00 de sábado, estando prevista para as 08:00 de sexta-feira a realização de piquete de greve junto à entrada do Entreposto da Maia, na Estrada Nacional (EN) 13, no Lugar do Espido.

Contactada pela agência Lusa, fonte oficial dos entrepostos logísticos da Sonae afirmou que "o direito à manifestação, desde que devidamente enquadrado na lei, é um direito que assiste a todos os trabalhadores", salientando que "as questões remuneratórias no setor da distribuição são definidas em sede de concertação setorial, envolvendo sindicatos e associações empresariais, não existindo uma alteração desse pressuposto".

Segundo o sindicato, os trabalhadores reclamam "aumentos salariais, correção das categorias profissionais dos operadores de armazém e a sua equiparação à carreira dos operadores de supermercado", exigindo ainda "o fim da precariedade e melhores condições de trabalho".

"A Sonae continua sem dar resposta às justas reivindicações dos trabalhadores, particularmente no que se refere às categorias e carreiras profissionais, mantendo trabalhadores nos armazéns com dez, 15, 20 e mais anos de casa com salários de 565 euros (já com o aumento salarial em janeiro 2017)", sustenta.

Considerando que "esta postura é inadmissível e inaceitável por parte de uma empresa com lucros de milhões", que acusa de "se recusa[r] a valorizar a qualificação profissional dos trabalhadores", o CESP recorda que "há anos que as empresas de distribuição remetem para a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) a correção desta injustiça", mas esta alega "não ter a aceitação das empresas para poder discutir a alteração das categorias dos operadores de armazém no contrato coletivo de trabalho".

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