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Wall Street em alta. investidores tranquilos quanto a Deutsche Bank

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores mais tranquilizados quanto ao futuro do Deutsche Bank, graças à perspetiva de um acordo com a justiça norte-americana.

Wall Street em alta. investidores tranquilos quanto a Deutsche Bank
Notícias ao Minuto

23:58 - 30/09/16 por Lusa

Economia Mercado

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 0,91% (164,70 pontos), para as 18.308,15 unidades, e o Nasdaq 0,81% (42,85), para as 5.312,00. O índice alargado S&P 500 subiu 0,80% (17,14), para os 2.168,27 pontos.

No centro de todas as inquietações dos investidores estava o Deutsche Bank, designadamente a notícia de que a Justiça dos EUA lhe poderia exigir 14 mil milhões de dólares (12,5 mil milhões de euros) para encerrar um processo datado da crise financeira de 2008.

Mas hoje o valor presumível para fechar o assunto foi hoje revisto em baixa para 5,4 mil milhões de dólares, o que é um valor bem abaixo do inicialmente referido, segundo indicou à agência noticiosa AFP uma ligada ao processo.

"Esta foi a incerteza da semana. O Deutsche Bank está devidamente capitalizado, mas se tivessem sido forçados a pagar 14 mil milhões de dólares, isso teria sido toda uma outra história. Com os 5,4 mil milhões, podem lidar bem com isso", considerou Chris Low, da FTN Financial.

As inquietações sobre a saúde do banco alemão tinham sido reavivadas na quinta-feira, quando os fundos de investimento especulativo reduziram a sua exposição ao banco, segundo disseram duas fontes, sob anonimato, à AFP.

Na sexta-feira passada, a bolsa de Nova Iorque também beneficiou da divulgação de vários indicadores económicos mais favoráveis do que o esperado, como a subida da confiança das famílias, medida pelo índice da Universidade do Michigan, e uma aceleração da atividade económica na região de Chicago, segundo a associação ISM.

A inflação e os rendimentos das famílias, nos EUA, em agosto, segundo os dados do Departamento do Comércio, corresponderam às expectativas dos analistas.

Pelo contrário, as despesas de consumo dececionaram, ao avançarem apenas 0,1%, quando os investidores esperavam 0,2%.

Ian Shepherdson, da Pantheon, desvalorizou esta deceção, em nota de análise, uma vez que "os construtores automóveis tinmham divulgado uma forte correção das suas vendas, depois da uma alta não sustentável em julho".

Por fim, os habituais ajustamentos de posições no final de trimestre podem ter influenciado as cotações.

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