BPI: Assunto "terminado" graças à abstenção da Unitel
Presidente do Conselho de Administração esclareceu que devido à "relevância" do assunto, a assembleia-geral de acionistas votou favoravelmente a mudança de estatutos, mesmo sem resposta do tribunal em relação às providências cautelares da Violas Ferreira.
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Economia Estatuto
"Este assunto da desblindagem do banco estou certo que está concluído, estou certo que está terminado." Assim respondeu Artur Santos Silva às perguntas dos jornalistas sobre a assembleia-geral de acionistas do BPI, que ditou esta manhã a alteração do regime interno do banco e permite ao CaixaBank uma votação equivalente às ações que detém.
Como acionista maioritário do BPI, o CaixaBank tinha tentado várias vezes chegar a acordo com Isabel dos Santos para alterar os estatutos, mas apenas ontem foi possível encontrar um entendimento em relação ao Banco Fomento Angola que convencesse a empresária a abster-se da votação.
A Unitel, empresa de Isabel dos Santos responsável pela participação no BPI, não votou de forma positiva nem negativa e acabou assim por abrir as portas à aprovação da proposta em análise.
Após a conclusão da assembleia, Artur Santos Silva realizou uma conferência de imprensa para esclarecer os pormenores das votações, admitindo que a proposta apresentada à Unitel "foi aprovada por unanimidade" e o desbloqueio dos estatutos foi decidido apesar de não ter ainda chegado qualquer despacho dos tribunais em relação às providências cautelares da Violas Ferreira: "A proposta foi votada sob condição suspensiva antes de ser comunicado o despacho do juiz".
"Dada a importância para o banco, o presidente da mesa entendeu que não devia suspender a votação da proposta e devia apresentá-la a votação da assembleia."
[Notícia em atualização]
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