Trocas comerciais entre China e lusofonia descem
As trocas comerciais entre as China e os Países de Língua Portuguesa diminuíram 0,88% em Janeiro e Fevereiro face ao período homólogo de 2012, fixando-se em 17,34 mil milhões de dólares (13,26 mil milhões de euros), foi esta terça-feiradivulgado.
© LUSA
Economia Alfândega
Dados da alfândega chinesa divulgados pelo gabinete de apoio ao Fórum Macau referem que nos primeiros dois meses de 2013 a China vendeu aos países de expressão portuguesa produtos no valor de 6,34 mil milhões de dólares (4,85 mil milhões de euros), mais 23,04%, contra compras de Pequim de 10,99 mil milhões de dólares (8,4 mil milhões de euros), menos 10,87%.
Com o Brasil, o principal parceiro lusófono da China, as trocas comerciais registaram uma quebra de 6,39%, apesar de representarem a quase totalidade do comércio com 10,8 mil milhões de dólares (8,26 mil milhões de euros).
As vendas de Pequim a Brasília totalizaram 5,17 mil milhões de dólares (3,95 mil milhões de euros) - mais 20,24% - e as compras 5,6 mil milhões de dólares (4,3 mil milhões de euros), ou menos 22,22%.
Com Angola, as trocas comerciais subiram 10,14% para um total de 5,7 mil milhões de dólares (4,38 mil milhões de euros), com as exportações chinesas a crescerem 62,36% para 633,4 milhões de dólares (484,3 milhões de euros) e as importações da China a subirem 5,90% para 5,09 mil milhões de dólares (4,07 mil milhões de euros).
Já com Portugal, o terceiro mais importante país lusófono em termos comerciais, as trocas foram contabilizadas em 551,4 milhões de dólares (421,8 milhões de euros), uma descida de 2,72 % em que as exportações chinesas subiram 6,32% e as exportações portuguesas desceram 16,84%”.
Apesar de a balança comercial com a China ser ainda desfavorável a Lisboa, Pequim vendeu produtos de 367,4 milhões de dólares (281 milhões de euros), enquanto Portugal exportou para a segunda maior economia mundial produtos no valor de 184 milhões de dólares (140,7 milhões de euros).
As contas entre a China e os países de língua portuguesa incluem também São Tomé e Príncipe, apesar daquele país africano não integrar o Fórum Macau, dado ter relações diplomáticas com Taiwan em detrimento de Pequim.
O Fórum Macau foi formalmente criado em 2003 para potenciar as relações económicas, comerciais, culturas e de cooperação multidisciplinar entre a China e os países de língua portuguesa, num trabalho feito a partir de Macau, cidade onde o português é também, a par do chinês, língua oficial e que tem relações seculares com a lusofonia.
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