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Elevadas reservas de petróleo podem ameaçar estabilidade dos preços

A Agência Internacional de Energia (AIE) defendeu hoje que o elevado nível de reservas de petróleo apresenta uma ameaça contra a recentemente alcançada estabilidade dos preços.

Elevadas reservas de petróleo podem ameaçar estabilidade dos preços
Notícias ao Minuto

13:12 - 13/07/16 por Lusa

Economia AIE

No relatório mensal de conjuntura, a AIE sustentou que, a menos que a procura seja mais forte do que o previsto atualmente, as reservas poderiam aumentar ainda mais e ameaçar toda a estrutura de preços, que nos últimos dois meses têm andado em torno dos 40 dólares por barril.

A AIE manteve a mensagem de que o mercado se está a estabilizar, mas sublinhou que o caminho que falta se apresenta sombrio.

As reservas comerciais na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), segundo cálculos da organização, aumentaram em maio em 13,5 milhões de barris por dia para uma quantidade recorde de 3.074 milhões de barris por dia.

Apesar de tudo, a AIE reconhece que o aumento das reservas globais desacelerou recentemente à medida que o mercado avança para o equilíbrio.

A agência aumentou em 100.000 barris por dia a previsão da procura em 2016 em relação à estimativa do mês passado e incluiu um crescimento de 1,4 milhões de barris por dia este ano até 96,1 milhões de barris por dia.

Para 2017, a AIE prevê que a procura global de petróleo aumente em 1,3 milhões de barris por dia para 97,4 milhões de barris por dia e que 90% desta seja de consumidores não pertencentes à OCDE, principalmente asiáticos.

A AIE precisa que face ao crescimento de 1,8 milhões de barris por dia registado em 2015 estes números refletem "claramente" um avanço mais lento, mas sublinhou que continua a ser sólido em termos históricos.

O resultado do referendo britânico de 23 de junho, em que a população apoiou a saída do Reino Unido da União Europeia, aumenta incerteza, afirmou o organismo, que admitiu a dificuldade de apresentar conclusões sobre o impacto a curto prazo desta decisão.

O fornecimento global aumentou em 600 mil barris por dia em junho para 96 milhões de barris por dia e a produção mundial esteve 750.000 barris por dia abaixo do número do ano anterior dado que o impulso no Médio Oriente não foi suficiente para compensar a diminuição dos restantes.

A AIE sublinhou que os preços mais baixos e a queda da produção supõem um duplo golpe para a Venezuela, submersa numa crise económica e política.

Em relação aos preços, a agência adiantou que a maior valorização do dólar adicionou pressão sobre os mesmos, que em junho variaram entre 45 e 50 dólares por barril e registaram um máximo de 52 dólares.

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