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Bancos portugueses com "ligeira redução" de spreads no 1.º trimestre

Os bancos portugueses registaram no primeiro trimestre uma "ligeira redução" dos 'spreads' e da restritividade relativamente a encargos não relacionados com juros e maturidades sobretudo no crédito a empresas, segundo um inquérito do Banco de Portugal (BdP).

Bancos portugueses com "ligeira redução" de spreads no 1.º trimestre
Notícias ao Minuto

12:59 - 19/04/16 por Lusa

Economia BdP

Segundo a instituição, os critérios de concessão de empréstimos ao setor privado não financeiro terão permanecido, no entanto, em termos globais, "relativamente estáveis" no primeiro trimestre de 2016.

"Adicionalmente, algumas instituições reportaram que a pressão exercida pela concorrência, a situação económica geral, bem como a posição de capital do banco contribuíram para reduzir ligeiramente o nível de restritividade nos contratos de crédito", refere igualmente.

Segundo o Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito em Portugal (cuja a amostra é constituída por cinco grupos bancários portugueses), "alguns bancos indicaram também uma redução dos 'spreads' (margem de lucro do banco) aplicados nos empréstimos de risco médio, quer a Pequenas e Médias Empresas (PME) quer a grandes empresas".

No que diz respeito ao crédito a particulares, de acordo com o inquérito, nenhuma instituição indicou alterações dos termos e condições nos empréstimos para aquisição de habitação e uma instituição referiu uma ligeira redução dos 'spreads' [margem de lucro os bancos] nos empréstimos para consumo.

Para o segundo trimestre de 2016, em termos gerais, nenhuma das instituições inquiridas antecipa alterações nos critérios de concessão de crédito a empresas e a particulares.

No entanto, aponta o BdP, "duas instituições preveem a adoção de critérios ligeiramente menos restritivos no crédito à habitação e uma instituição prevê uma evolução idêntica no crédito para consumo e outros fins".

Segundo o inquérito hoje divulgado, a maioria das instituições participantes indicou ainda uma estabilização na procura de empréstimos por parte das empresas no primeiro trimestre de 2016, tendo algumas instituições registado um aumento de procura por parte de PMEs.

"A maioria das instituições reportou uma estabilização da procura de empréstimos para habitação, e para consumo e outros fins, tendo uma instituição reportado um aumento considerável da procura por crédito à habitação", refere.

Para o segundo trimestre de 2016, apesar de a maioria dos bancos esperar uma procura estável de empréstimos e linhas crédito por parte das empresas, algumas instituições antecipam um aumento ligeiro da procura de empréstimos ou linhas de crédito por parte de PME e nos empréstimos de curto e de longo prazo.

"Para o mesmo período, no segmento dos particulares, a maioria das instituições perspetiva um ligeiro aumento da procura nos empréstimos à habitação e para consumo", indica ainda o inquérito aos bancos.

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