"Foi uma coisa boa, a aplicação dessas taxas de juro negativas nas atuais circunstâncias", apontou Lagarde num entrevista à Bloomberg, a partir do Vietname, onde se encontra no âmbito de uma deslocação à Ásia.
A diretora-geral do FMI afirmou que se não houvesse taxas negativas "a situação seria muito pior, com a inflação provavelmente ainda mais baixa e um crescimento menor".
"Pode ser bom para a economia, não para sempre, mas por um período", acrescentou Lagarde em alusão às taxas de juro negativas.
Nos últimos meses, a Suécia, o Japão e o Banco Central Europeu (BCE) decidiram aplicar taxas de juro negativas com o objetivo de incentivar a economia num momento de debilidade.
"Vamos ver se impulsiona o processo de crédito à economia, mudando o padrão de comportamento das pessoas e a estratégia dos bancos", assinalou Lagarde.
O FMI vai apresentar na sua reunião de abril novas previsões para o crescimento mundial, depois de em janeiro ter apontado para um crescimento de 3,4% em 2016.