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Mais de metade dos 10,7 milhões de espetadores não pagaram bilhete

O Instituto Nacional de Estatística (INE) indicou hoje que em 2014 realizaram-se 29.666 sessões de espetáculos ao vivo com um total de 10,7 milhões de espetadores, dos quais 4,3 milhões pagaram bilhete.

Mais de metade dos 10,7 milhões de espetadores não pagaram bilhete
Notícias ao Minuto

14:55 - 10/12/15 por Lusa

Economia Notícias

Globalmente, segundo o INE, as receitas geradas com estes espetáculos foram de 70,5 milhões de euros, com uma subida de um por cento nas sessões, 20,8% nos espetadores, 13,7% nos bilhetes vendidos, e 17,4% nas receitas de bilheteira.

No ano passado, o preço médio por bilhete registou um aumento de 3,3%, significando que o valor do ano anterior (15,9 euros) passou para 16,4 euros no conjunto dos espetáculos realizados.

De todas as modalidades de espetáculos, o teatro continuou a apresentar maior número de sessões (39,8% do total), mas foi a música que registou mais espetadores (5,2 milhões) e receitas de bilheteira (44 milhões de euros), a que correspondeu um preço médio por bilhete de 21,2 euros.

Das modalidades de música continuaram a destacar-se os concertos de música rock/pop a que assistiram 2,2 milhões de espetadores, gerando receitas de bilheteira no valor de 30 milhões de euros (mais 3,5 milhões de euros do que no ano anterior), continuando a ser a modalidade com maior representatividade (42,5%) no total das receitas de todas as modalidades de espetáculo consideradas pelo INE.

Nas categorias "outro estilo de música e multidisciplinares" (cada uma com cerca de 1,1 milhão de espetadores) e a música popular e tradicional portuguesa (839,3 mil).

As modalidades de espetáculo com menor número de espetadores foram a ópera (42,4 mil), recitais de coros (100,6 mil) e dança clássica (116,4 mil).

Considerando o preço médio do bilhete de ingresso, os concertos de música rock/pop registaram o preço médio mais elevado (29,9 euros), seguindo-se o circo (29,4 euros), jazz/blues (16,5 euros) e dança clássica (15 euros).

As modalidades que praticaram o preço médio mais baixo foram os recitais de coros (3,8 euros) e o folclore (4,3 euros).

Os espetáculos ao vivo realizaram-se maioritariamente no período noturno (60% das sessões tiveram início após as 18 horas) com 68,1% do total de espetadores, faturando mais de três quintos (63,3%) do total das receitas de bilheteira.

Por região, destacaram-se a Área Metropolitana de Lisboa e o Norte, que concentraram 70,4% e 19,9% das receitas totais, e 34,4% e 35,8% de espetadores, respetivamente.

No que respeita ao preço médio do bilhete das modalidades de espetáculos consideradas, evidenciaram-se a Área Metropolitana de Lisboa (22 euros), Alentejo (16,6 euros) e o Norte (10,1 euros) com os preços médios mais elevados.

Relativamente ao cinema, o número de recintos que enviou informação ao ICA - Instituto do Cinema, e do Audiovisual (de acordo com o projeto de informatização das bilheteiras) foi de 168, correspondendo a 545 écrans e 105.058 lugares, segundo o INE.

Nestes recintos foram exibidos 1.048 filmes (dos quais 313 em estreia), tendo-se realizado 569 884 sessões de cinema, com um total de 12,1 milhões de espetadores e 62,7 milhões de euros de receitas de bilheteira.

Face ao ano anterior, realizaram-se mais 39 mil sessões (6,9%), continuando a verificar-se decréscimos no número de espetadores (3,6%) e nas receitas de bilheteira (4,2%).

O número de espetadores de cinema tem vindo a apresentar uma tendência decrescente desde 2002, ano em que foram registados 19,5 milhões de espetadores, mas a situação tem vindo a reverter-se gradualmente desde janeiro deste ano.

Do total de filmes exibidos, 21,8% eram filmes norte-americanos, correspondendo a 56,4% das sessões, 57,3% de espetadores e 56,9% do total das receitas de bilheteira (no ano anterior representavam cerca de 63% de espetadores e das receitas de bilheteira).

Os 385 filmes portugueses (36,7% do total) foram exibidos em 11% das sessões, tendo registado 4,6% de espetadores e 4,4% das receitas de bilheteira, verificando-se um acréscimo relativamente ao ano anterior (122 filmes exibidos com 3% de espetadores e receitas de bilheteira).

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