Com privatizações, Portugal encaixou o dobro do previsto
O Memorando da troika reclamava a necessidade de encaixar cerca de cinco mil milhões de euros com as privatizações, o Governo conseguiu quase o dobro.
© Reuters
Economia Memorando
As privatizações feitas pelo atual Executivo renderam quase o dobro do que estava previsto no Memorando de Entendimento assinado com a troika, em maio de 2011. Inicialmente, estava previsto um encaixe de 5 mil milhões de euros e foram conseguidos 9,5 mil milhões, avança o Jornal de Notícias.
A estas contas falta ainda somar os 354 milhões da venda da TAP e os 53 milhões da CP Carga, cujos negócios estão neste momento a ser avaliados pela Autoridade da Concorrência para que sejam dados como concluídos.
A troika decretou as privatizações da EDP, REN, Galp, ANA, CTT, TAP e Caixa Seguros, sendo que já todas se concretizaram. E conclui o Jornal de Notícias que mais de metade do valor é proveniente de compradores chineses. EDP e REN foram vendidos a chineses, China Three Gorges e State Grid, respetivamente, e a Fosun ficou com a grande maioria da Caixa Seguros.
Com a subconcessão, no início do mês, do Metropolitano de Lisboa e da Carris, e na semana passada, do Metro do Porto e da STCP, Portugal fica com muito poucas empresas públicas por privatizar. Depois da desistência do Governo em relação à Emef, empresa de manutenção da CP, o Estado controla ainda a Caixa Geral de Depósitos, a RTP e a Lusa.
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