Wall Street torna a fechar em alta ligeira, com a prudência a imperar
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje novamente em alta ligeira, com os investidores a privilegiarem a prudência apesar de algumas esperanças sobre a Grécia e de boas estatísticas da economia norte-americana.
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Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 0,79% (138,40 pontos), para terminar nas 17.757,91 unidades, e o Nasdaq 0,53% (26,26), para as 5.013,12.
O índice alargado S&P 500 ganhou 0,69% (14,31), para os 2.077,42 pontos.
"Os investidores seguiram os mercados europeus durante a manhã", que subiram hoje fortemente, salientou Peter Cardillo, da Rockwell Global Capital.
"Depois, tivermos realmente bons números", que "aumentaram a força do mercado", continuou, evocando a criação de emprego, mais forte do que o previsto no setor privado, como anunciado pela sociedade de serviços ADP, bem como as despesas na construção ou ainda o índice industrial ISM.
Apesar de tudo, "os investidores permanecem prudentes", enquanto o Departamento do Trabalho deve publicar na quinta-feira, último dia de uma semana bolsista encurtada pelo feriado nacional do 04 de julho, os números oficiais mensais sobre o emprego.
Para Charles Bilello, da Pension Partners, as subidas ligeiras hoje verificadas são uma recuperação muito ligeira depois das fortes perdas de segunda-feira, que atribuiu à rutura das negociações entre a Grécia e os seus credores e o anúncio de um referendo.
"Há sempre incertezas", sublinhou Bilello, e "um contexto que dificulta a subida das ações", quando se anuncia, como previu, uma época medíocre de divulgação de resultados empresariais e quando se constata "uma diminuição do crescimento mundial".
Para este analista do mercado bolsista, "há seis meses que as ações estão estagnadas" e visto que a resolução da questão grega "não vai ser um longo rio tranquilo, mesmo que haja um acordo de último minuto", os investidores não têm interesse em assumir riscos.
De facto, o S&P 500 a penúltima sessão do trimestre com a mais forte baixa desde 10 de abril de 2014 e a sua evolução desde o início do ano são uns medíocres 0,20%, segundo os cálculos da Standard and Poor's Dow Jones Indices.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, pareceu hoje mais aberto às exigências dos credores, mas as suas propostas foram recebidas friamente pela Alemanha.
Por outro lado, Tsipras confirmou a realização do referendo no domingo às exigências dos credores, para o qual apelou ao voto 'não', enquanto os ministros das Finanças da Zona Euro excluíram qualquer discussão sobre um novo plano de ajuda sem conhecerem os resultados do referendo.
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