BBVA prevê que Portugal cresça 2% em 2015
O BBVA estima que a economia portuguesa apresente um crescimento "relativamente robusto e estável" de cerca de 2% em 2015.
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Economia Nota
Numa nota hoje emitida sobre a economia portuguesa, o banco espanhol espera agora que haja uma "estabilidade no ritmo de expansão da economia", prevendo que o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal cresça cerca de 0,5% por trimestre este ano, o que contrasta com a previsão de expansão económica que tinha feito no início do ano.
"No entanto, [esta alteração] não supõe uma mudança significativa no nosso cenário. Esperamos um crescimento relativamente robusto e estável que deverá resultar num crescimento médio anual de cerca de 2% no conjunto do ano", afirma o BBVA, que considera que esta projeção enfrenta "baixos riscos", decorrentes da "possível moderação da procura externa" e, sobretudo, da "consolidação da recuperação da zona euro".
Segundo o banco, a confiança das famílias e a baixa inflação devem impulsionar a recuperação do consumo, o que deverá gerar um crescimento de cerca de 2% do consumo privado em 2015, que poderá depois abrandar o ritmo de crescimento, para os 1,7% em 2016.
Também o investimento deverá crescer cerca de 3,9% em 2015 e 4,2% em 2016, beneficiando da melhoria da procura doméstica e da recuperação da procura externa, bem como da redução dos custos de financiamento e da melhoria gradual do acesso ao crédito.
Quanto às importações e às exportações, o BBVA antecipa que as importações aumentem 5,2% em 2015 e 4,8% em 2016 e que as exportações cresçam 5,9% este ano e 5% no próximo, pelo que as exportações líquidas deverão ter "uma contribuição ligeiramente positiva" nos dois anos.
Assim, o banco espanhol prevê que a única componente do produto que deverá continuar a cair em 2015 seja o consumo público, devido ao processo de ajustamento em curso, esperando no entanto que possa aumentar ligeiramente em 2016 (0,4%).
O Governo espera que a economia portuguesa cresça 1,6% este ano e que aumente o ritmo de crescimento para os 2% em 2016.
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