De acordo com um comunicado enviado hoje à Lusa, em causa está a "Renovação Integral de Via do troço da Linha do Norte, entre Ovar (Válega) e Espinho", com preço base de 90 milhões de euros.
Segundo o comunicado, a empreitada prevê a "substituição integral da superestrutura da via" a "melhoria das condições de conforto para os utilizadores com a construção de novos cais de passageiros nas estações e apeadeiros que servem este troço" e a "alteração dos 'layouts' (disposição das linhas) de via-férrea das estações de Ovar e Esmoriz".
Haverá também lugar à "criação de duas vias de resguardo para comboios de mercadorias, com 750 metros de comprimento útil mínimo, localizadas a norte da Estação de Ovar", a "alteração e reforço de Passagens hidráulicas", a "estabilização e tratamento de taludes" e a "vedação do canal ferroviário".
A IP assinala também "intervenções de reforço das condições de segurança no atravessamento rodoviário e pedonal da via-férrea, promovidas através da construção de várias passagens inferiores e superiores à linha".
Em causa estão a "construção de duas novas passagens inferiores rodoviárias, localizadas aos km 301,141 (norte de Ovar) e 314,937, no apeadeiro de Silvalde", "uma passagem superior rodoviária junto ao apeadeiro de Paramos, ao Km 313,266", e ainda "sete novas passagens desniveladas para atravessamento pedonal, servindo os utilizadores das estações de Ovar e Esmoriz e dos apeadeiros de Válega, Carvalheira-Maceda, Cortegaça e Paramos".
O troço em causa tem 18,7 quilómetros, e a sua intenção de renovação remonta ao programa Ferrovia 2020 (lançado em 2016) e tem, agora, um prazo de execução de 1.095 dias, ou seja, três anos.
Os concorrentes podem apresentar propostas para executar a empreitada até dia 29 de setembro.
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