Bolsas europeias em baixa de novo focadas nas tarifas dos EUA ao Canadá

As principais bolsas europeias abriram hoje a última sessão da semana em terreno negativo, depois do fecho misto de quinta-feira, com as atenções novamente centradas nas tarifas do Presidente norte-americano, Donald Trump, agora sobre o Canadá.

Bolsas europeias

© Joachim Herrmann/Reuters

Lusa
11/07/2025 09:25 ‧ há 4 horas por Lusa

Economia

Mercado

Cerca das 09h05 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a descer 0,52% para 550,06 pontos.

 

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 0,10%, 0,52% e 0,64%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se desvalorizavam 0,39% e 0,90%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09h05 o principal índice, o PSI, recuava 0,13% para 7.757,98 pontos, contra o atual máximo desde 06 de maio de 2011, de 7.791,75 pontos, verificado em 9 de julho.

No Reino Unido, o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma contração de 0,1% em maio, principalmente devido a uma queda no setor industrial.

Na Alemanha e em França, o IPC homólogo de junho será divulgado hoje.

As quedas nos mercados europeus surgem depois de Trump ter ameaçado impor uma tarifa de 35% ao Canadá a partir de 01 de agosto e ter dito que poderia considerar um ajustamento se o país o ajudasse a travar o fluxo de fentanil para os EUA ou removesse as suas barreiras.

A crise do fentanil e os direitos aduaneiros até 400% impostos pelo Canadá aos produtos lácteos americanos foram os principais fatores que estiveram na origem da decisão.

Entretanto, os ministros do Comércio da União Europeia (UE) realizarão uma reunião extraordinária do Conselho na segunda-feira, 14 de julho, para decidir se a política comercial da UE será ou não aplicada.

Wall Street fechou na quinta-feira, com o índice Nasdaq a atingir um novo máximo histórico no início do dia.

O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a avançar 0,09% para 20.630,66 pontos, um novo máximo de sempre.

O Dow Jones terminou a subir 0,43% para 44.650,64 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.

Na Ásia, a Bolsa de Tóquio fechou hoje mista, com os ganhos em Wall Street durante a noite a impulsionarem o mercado, mas afetada pela queda na Fast Retailing, a empresa-mãe da Uniqlo, após resultados que ficaram aquém das expectativas, e o índice Nikkei caiu 0,19%, enquanto o Topix ganhou 0,39%.

Entretanto, o índice de referência da Bolsa de Xangai ganhou 0,01%, o de Shenzhen subiu 0,61% e o Hang Seng da Bolsa de Hong Kong, antes do fecho, subiu 0,93%.

O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em setembro, está a subir para 68,92 dólares, contra 65,64 dólares na quinta-feira.

O petróleo West Texas Intermediate, de referência nos Estados Unidos, avança para 65,63 dólares, antes da abertura oficial do mercado.

O ouro por onça 'troy', um ativo de refúgio, estava a subir para 3.334,15 dólares, contra 3.315,19 dólares na quinta-feira e o atual máximo histórico, de 3.432,34 dólares, em 13 de junho.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha mantinham-se em 2,703%.

O euro subia, para 1,1692 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1686 dólares na quinta-feira e um novo máximo desde 15 de setembro de 2021, de 1,789 dólares, em 02 de julho.

Leia Também: Bolsas europeias mistas. Esperam acordos entre EUA e o resto do mundo

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