Confiança dos consumidores estabiliza, mas clima económico sobe em junho

O indicador de confiança dos consumidores estabilizou em junho, depois do aumento em maio, enquanto o indicador de clima económico aumentou, "prolongando o movimento ascendente", divulgou hoje o INE.

Portugal, Bandeira,

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Lusa
27/06/2025 10:48 ‧ há 5 horas por Lusa

Economia

INE

 

 

De acordo com os resultados dos "Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores" do Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de confiança dos consumidores estabilizou em junho, depois do aumento de maio.

Esta estabilização resultou, principalmente, do contributo positivo das opiniões sobre a evolução passada e das perspetivas sobre a evolução futura da situação financeira das famílias.

Também as expectativas sobre a evolução da situação da economia do país tiveram um contributo positivo, ainda que "muito ligeiro", enquanto as perspetivas sobre a futura evolução da realização de compras tiveram um contributo negativo.

Já o indicador de clima económico, baseado em inquéritos às empresas, aumentou pelo terceiro mês consecutivo, depois de em março ter atingido um mínimo desde agosto do ano passado.

Os indicadores de confiança aumentaram ainda nos serviços, na indústria transformadora e construção e obras públicas e desceram pelo quarto mês no comércio.

Segundo o INE, o indicador de confiança nos serviços aumentou em junho após quebras nos três meses anteriores, tendo tido contributos positivos pelas apreciações sobre a atividade da empresa e opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas. Já as perspetivas sobre a evolução da procura estabilizaram.

Na indústria transformadora, o indicador de confiança "aumentou moderadamente entre fevereiro e junho, com o contributo positivo das opiniões sobre a evolução da procura global e as perspetivas de produção.

Dentro da construção e obras públicas, o aumento em maio e junho, após diminuições nos dois meses anteriores, traduziu o contributo positivo das perspetivas de emprego.

Já no comércio, as opiniões sobre o volume de vendas e as apreciações sobre o volume de 'stocks' atual produziram um contributo negativo que resultou na quarta diminuição consecutiva neste setor.

Segundo detalha o INE, o saldo de respostas das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda diminuiu no mês de junho em todos os setores.

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