A Quilemba Solar, uma empresa conjunta entre a TotalEnergies (51%), a Sonangol (30%) e a Maurel & Prom (19%) é a dona do projeto, cujo início de produção está previsto para abril de 2026, devendo beneficiar cerca de 40.000 famílias da capital da província da Huíla.
Com uma capacidade inicial de 35 megawatts (MW) e a possibilidade de atingir 80 MW numa segunda fase, este projeto está a ser erguido num terreno de 80 hectares e deverá contar com 60.000 painéis solares, módulos fotovoltaicos bifaciais de alta eficiência.
De acordo com a nota dos promotores, a obra criou mais de 150 postos de trabalho para angolanos, que vão trabalhar desde a fase de construção até à de operação.
"A planta solar Quilemba reduzirá significativamente o consumo de diesel em aproximadamente 29 milhões de litros por ano, reduzindo as emissões de CO2, em cerca de 50 ktCO2eq/ano, e economizando custos", sublinha o documento.
O presidente do conselho de administração da Sonangol, Sebastião Martins, citado na nota, destacou que este é o segundo projeto ligado à produção de energia solar, que vai impactar na redução das importações de produtos refinados, cerca de 20 milhões de litros.
Por sua vez, o Managing Director e Country chair da TotalEnergies Angola, Martin Deffontaines, realçou que a Quilemba Solar marca a estratégia multi-energética da empresa, salientando que o projeto tem licença de concessão para 28 anos.
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