Ministério da Saúde tem 30 dias para se pronunciar
O Ministério da Saúde afirmou hoje que, face ao anúncio de Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo grupo mexicano Angeles sobre a Espírito Santo Saúde, tem 30 dias para se pronunciar após um pedido formal de apreciação.
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Economia OPA/ES Saúde
Face ao anúncio da OPA "o Ministério da Saúde (assim como o Ministério das Finanças) irá verificar e assegurar que o novo acionista cumpre os requisitos exigidos no contrato de gestão em PPP (Parceria Público-Privada), em vigor", refere uma nota do gabinete do ministro da Saúde, Paulo Macedo.
Segundo o texto, "este tipo de situação - alteração da estrutura acionista - está previsto no contrato de gestão. O Ministério da Saúde dispõe de 30 dias para o fazer, depois de um pedido formal de apreciação que tem de ser feito pelos novos acionistas".
O Ministério da Saúde disse ainda que vai solicitar à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo para "diligenciar de forma proativa e preventiva que a nova realidade do grupo Espírito Santo não afete o cumprimento de todas as obrigações assumidas" no contrato de gestão e que "os compromissos assumidos e as garantias prestadas pelas entidades gestoras e acionistas permanecem válidas e plenamente eficazes".
O grupo mexicano anunciou hoje uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) voluntária sobre a totalidade do capital da Espírito Santo Saúde (ESS), ao oferecer 4,30 euros por cada ação, valor que incorpora um prémio de 9,05% por cada título da ESS, em relação ao último preço de negociação das ações hoje (3,943 euros).
A ESS é dona, entre outros ativos, do Hospital da Luz, em Lisboa, e gere, em regime de Parceria Público-Privada, o Hospital de Loures.
A ESS é atualmente detida maioritariamente pela Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES).
No final de maio, a ESS anunciou que o seu lucro quase duplicou em termos homólogos no primeiro trimestre do ano, para 4,6 milhões de euros.
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