Segundo um projeto de comunicado final, a que a Agência France Presse (AFP) teve acesso, o G7 expressou "preocupações" quanto ao "uso generalizado pela China de políticas e práticas de trabalho não mercantis", que penalizam os trabalhadores, as indústrias e a resiliência económica.
A secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen, instou, na quinta-feira, o G7 a formar uma "frente clara e unida" contra o excesso de capacidade industrial da China.
Na sexta-feira, também o ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, pediu uma frente unida contra a China, que proteja os interesses industriais.
Os países ocidentais estão preocupados com o risco de uma onda de produtos de baixo custo em todo o mundo, potenciada pelos subsídios injetados pelo Governo chinês em tecnologias, energia verde, veículos elétricos e baterias.
O G7 (grupo dos países mais industrializados) quer continuar a monitorizar os potenciais efeitos negativos da produção da China e planeia adotar medidas para garantir "condições de concorrência equitativas".
Este grupo é composto pelos Estados Unidos, Itália, Japão, Canadá, Grã-Bretanha, França e Alemanha.
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