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Consórcio da EDPR e Engie vende 16,6% em projeto 'offshore' na Escócia

A Ocean Winds, dedicada à eólica 'offshore' detida pela EDP Renováveis (50%) e pela Engie (50%), acordou vender uma participação de 16,6% no parque Moray East, na Escócia, a um conjunto de fundos geridos pela Equitix Infrastructure Investment.

Consórcio da EDPR e Engie vende 16,6% em projeto 'offshore' na Escócia
Notícias ao Minuto

11:35 - 02/10/23 por Lusa

Economia Consórcio

De acordo com um comunicado enviado pela EDP à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), na sequência desta transação, cujo valor não foi divulgado, a estrutura acionista de Moray East passará a incluir a Ocean Winds (40%), a Diamond Green Limited (33,4%), a Equitix (16,6%) e a China Three Gorges (10%).

"Com esta transação, que faz parte da estratégia de investimento da OW [Ocean Winds], [o parque eólico 'offshore'] Moray East implica um múltiplo EV/MW estimado para a EDPR [EDP Renováveis] de £3,1M/ (Euro3,6M/MW) à data de comissionamento, incluindo investimentos em transmissão e fluxo de caixa operacional remanescente", avança.

Localizado em Moray Firth, o parque eólico 'offshore' Moray East tem 100 turbinas Vestas de 9,5 Megawatts (MW), com uma capacidade total de 950 MW, destacando-se como "o maior em funcionamento na Escócia".

Os direitos sobre o fundo marinho de Moray East foram atribuídos à EDP Renováveis em junho de 2010 e, em setembro de 2017, foi adjudicado ao projeto um contrato de 15 anos (CfD) ao preço de 74,49 £/MWh (Megawatts/hora, preço nominal de abril de 2023).

A decisão final de investimento do projeto ocorreu em junho de 2018, tendo o 'closing' financeiro do projeto sido alcançado em dezembro de 2018.

Segundo recorda a EDP, a entrega da primeira potência ocorreu em junho de 2021 e o parque eólico iniciou o comissionamento total em dezembro de 2021, tendo produzido energia renovável acumulada de cerca de 5 TWh (Terawatts/hora) até junho de 2023.

Em linha com o anunciado no Capital Markets Day do passado mês de março de 2023, a EDP recorda que os investimentos da empresa em 'offshore' para 2023-2026 "serão focados principalmente na Europa, com receitas de longo prazo asseguradas e indexadas à inflação, 'capex' contratado e financiamento a taxas fixas de longo prazo com maturidade da dívida entre 15 e 18 anos".

Leia Também: Decisão de privatizar a TAP é "afronta aos trabalhadores", diz a CGTP

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