Português matou quatro pessoas em Espanha. "Os corpos voaram"

Micael da Silva Montoya atropelou mortalmente quatro pessoas num casamento em Espanha, em 2022. Enfrenta mais de 200 anos de prisão.

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© Jesus Hellin/Europa Press via Getty Images

Notícias ao Minuto
27/05/2025 23:29 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

País

Espanha

O julgamento de Micael da Silva Montoya, o português que atropelou mortalmente quatro pessoas num casamento, em Torrejón de Ardoz, nos arredores de Madrid, Espanha, contou com os testemunhos do avô da noiva, que revelou que o acusado "levou todas as pessoas à frente".

 

O caso, recorde-se, remonta a novembro de 2022, quando Micael da Silva Montoya, conhecido como 'El Portugués', atropelou 13 pessoas num casamento na sequência de uma alegada rixa no restaurante onde decorria a boda. Quatro pessoas morreram, incluindo um menor de 17 anos.

Após ser detido, o português - que não foi convidado, mas apareceu na cerimónia com os filhos menores e sobrinhos - disse aos agentes que tinha acelerado contra a multidão por "medo" após ele e a família terem sido alvo de disparos. A versão já foi desmentida pela Polícia Nacional espanhola, que disse na passada terça-feira que não foram encontrados quaisquer invólucros de munições de arma de fogo no local.

Em tribunal, o avô da noiva explicou que testemunhou o atropelamento porque saiu da festa para fumar. Depois, viu "corpos a voar".

"Levou todas as pessoas à frente. Os corpos voaram. Ninguém tinha armas e ninguém começou a bater. Somos boas pessoas", garantiu.

Já na passada sexta-feira, a mulher do português explicou que foi convidada, juntamente com os filhos, para ir à cerimónia e que foi o próprio pai do noivo que se deslocou a casa do pai dela para os convidar pessoalmente.

Segundo a própria, Micael da Silva Montoya foi à festa para cuidar de um dos seus filhos, que sofria de problemas mentais e o conflito terá começado quando uma pessoa atirou um copo à criança. 

Micael da Silva Montoya está acusado de 13 crimes de homicídio (quatro deles consumados) e pode ser condenado a 226 anos de prisão, uma vez que, apesar da pena máxima prevista no Código Penal espanhol ser de 40 anos, existe a possibilidade de aplicação de prisão perpétua, em caso de crimes muito graves (a ser novamente analisada ao fim de 40 anos de detenção).

Leia Também: Casal holandês detido em Espanha a tentar fugir com filhos para Marrocos

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