A evolução registada nos primeiros três meses do ano deve-se à melhoria da atividade económica e do mercado do trabalho, bem como "à redução dos encargos associados às medidas de prevenção e combate da covid-19", justificou, na altura, em comunicado, o Ministério das Finanças.
Até março, a resposta à pandemia custou 1.266,5 milhões de euros ao Estado, devido à perda de receita em 356,4 milhões de euros e ao aumento da despesa em 910,1 milhões de euros.
De acordo com o ministério tutelado por Fernando Medina, a receita cresceu 15,4% face a 2021 e a despesa caiu 0,5%.
Até março, a receita fiscal do Estado aumentou 17,8%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo 11.114 milhões de euros, impulsionada pelo IVA.
A receita do IVA atingiu os 5.092,5 milhões de euros no final de março, subindo 24,6% ou 1.006,2 milhões e euros -- abaixo, contudo, da subida observada em fevereiro, que foi de 40,1%.
Por sua vez, os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 508,7 milhões de euros no final de março, um recuo de 44,2 milhões de euros face ao período homólogo.
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