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Empresas recuperam níveis de atividade, mas não tanto de exportações

Cerca de uma em cada duas empresas já atingiu ou superou o nível de atividade pré-pandemia, mas apenas uma em cada seis recuperou os níveis de exportações, segundo um inquérito hoje divulgado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP).

Empresas recuperam níveis de atividade, mas não tanto de exportações
Notícias ao Minuto

12:02 - 04/02/22 por Lusa

Economia AEP

Os resultados do inquérito de janeiro da AEP junto de 320 empresas associadas, de todo o país e de vários setores de atividade, apontam ainda que mais de dois terços (68%) reclamam que os fundos comunitários do PT2030 sejam "essencialmente orientados" para o tecido empresarial, "ao contrário" do que aconteceu com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A redução das contribuições para a Segurança Social (referida por 65% dos inquiridos), o reforço do apoio à formação profissional de ativos (61%), a redução do IRC (57%), o reforço efetivo dos mecanismos de capitalização das empresas e a flexibilização da legislação laboral (ambas com 43%) são as principais políticas de estímulo ao crescimento da atividade económica e às exportações defendidas pelos empresários.

"O nosso último inquérito mostra-nos que é urgente uma estratégia clara e integrada, com medidas concretas para recuperar a atividade económica, melhorar a competitividade da economia portuguesa e relançar e reorientar o investimento. São as três grandes prioridades que a AEP defende e que permitiriam alcançar um crescimento económico acima do projetado no cenário macroeconómico", comentou o presidente da associação, em declarações à agência Lusa.

Segundo salienta Luís Miguel Ribeiro, "o PRR e o PT2030 devem ser aproveitados de forma eficaz e eficiente para levar a cabo as reformas necessárias".

O inquérito aponta ainda a redução dos custos da energia e dos combustíveis como outras medidas importantes para o estímulo à economia, com 82% das empresas a destacarem o custo das matérias-primas como a principal dificuldade sentida na sua atividade, seguida da falta de mão de obra especializada (73%) e dos custos dos transportes e da energia e da falta de matérias-primas (todas com 64%).

Outros "entraves" sentidos pelas empresas são a falta de confiança política e de formação especializada, os prazos de cobrança muito longos, a desindustrialização, dificuldades de financiamento e de apoio às pequenas e médias empresas (PME) e a elevada burocracia do Estado.

O presidente da AEP nota ainda que "uma das conclusões do inquérito indica que a maioria das empresas quer investir já em 2022", o que "mostra confiança, mas também revela que o Governo tem de acelerar no PT2030".

"Significa que os fundos têm de ser desburocratizados e colocados ao serviço das empresas", enfatiza.

Numa altura em que o teletrabalho passou de obrigatório a "recomendado", o estudo aponta ainda que só cerca de uma em cada 10 empresas está com um regime maioritariamente de teletrabalho, enquanto no futuro apenas uma em cada 15 pensa adotá-lo.

Leia Também: Qual é o custo de produção de um Tesla? Empresa divulga valores

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