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AUTOvoucher é um "mero paliativo" e "não resolve o problema de fundo"

A DECO Proteste considera que o programa não resolve aquilo a que chama um "problema de fundo: a estrutura dos impostos sobre os combustíveis".

AUTOvoucher é um "mero paliativo" e "não resolve o problema de fundo"
Notícias ao Minuto

08:35 - 14/12/21 por Notícias ao Minuto

Economia AUTOvoucher

A DECO Proteste considera que o AUTOvoucher - a medida do Governo que dá desconto nos combustíveis - é um "mero paliativo", que não resolve o problema dos impostos nos preços dos combustíveis. Contudo, admite que se trata de uma medida positiva. 

"Consideramos esta medida positiva, mas tardia. Além de ser um mero paliativo, não resolve o problema de fundo: a estrutura dos impostos sobre os combustíveis. A constante opção 'pague primeiro, receba depois' é penalizadora para os consumidores", considera a DECO Proteste, num comunicado enviado às redações. 

Deste modo, a Associação considera que os preços do gasóleo e da gasolina devem "descer no momento de consumo, até porque a adesão a plataformas como o IVAucher, a obrigatoriedade de pagar com cartão bancário e outras questões de acesso que sempre surgem nestes mecanismos excluem alguns consumidores".

A DECO Proteste analisou os dados da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) e concluiu que, "apesar da queda dos preços do petróleo, os consumidores não sentiram uma alteração tão grande no preço dos combustíveis pago nos postos de abastecimento, em especial na gasolina". 

Além disso, a Associação lembra que o Executivo pode fixar margens máximas, "por portaria, em qualquer uma das componentes comerciais que formam o preço de venda ao público da gasolina e do gasóleo, por um período 'limitado no tempo', sempre que considere que estas estão demasiado altas sem que haja justificação para tal".

O que acontece aos preços dos combustíveis esta semana? 

Ainda segundo a DECO Proteste, na semana que corre é "expectável uma subida de cerca de três cêntimos no preço dos combustíveis, acompanhando o que se passou nos preços de referência na semana anterior".

"No momento da subida, e de acordo com os primeiros dados, os operadores parecem acompanhar na totalidade este valor, ao contrário das mexidas mais comedidas das últimas semanas em que arrecadaram parte da descida de custos ao não as refletirem integralmente no preço final pago pelo consumidor", nota ainda a DECO Proteste. 

Notícias ao Minuto Na semana de 13 a 19 de dezembro, é expectável uma subida de cerca de três cêntimos no preço dos combustíveis© DECO Proteste  

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