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Analistas dececionados com lucro da Amazon e volume de negócios da Apple

A Amazon previu que a época das festas de fim de ano lhe proporcione uma faturação inferior à que os analistas esperam, no mesmo dia em que apresentou receitas e resultados trimestrais aquém do esperado.

Analistas dececionados com lucro da Amazon e volume de negócios da Apple
Notícias ao Minuto

06:28 - 29/10/21 por Lusa

Economia Amazon

Os anúncios da Amazon foram feitos no mesmo dia (quinta-feira) em que a Apple apresentou um lucro de 20,5 mil milhões de dólares (15,5 mil milhões de euros), acima das expectativas, mas um volume de negócios, afetado pelos problemas de abastecimentos, que dececionou os analistas.

No terceiro trimestre, a Amazon faturou 110,8 mil milhões de dólares, mais 15% homólogos, e lucrou 6,2 mil milhões.

Por seu turno, a Apple teve um aumento de 29% da sua faturação, que subiu para 83,3 mil milhões de dólares, graças em muito às vendas do iPhone.

O desempenho trimestral da Amazon foi considerado uma prova de que o crescimento das compras em linha, suscitado pela pandemia, se está a desvanecer.

Tanto um como outro destes conglomerados se queixaram dos problemas nas cadeias logísticas, que lhes estão a provocar perdas de negócio.

Na antecipação do anúncio dos seus resultados trimestrais, a Apple fechou a sessão em Wall Street a ganhar 2,50%.

Já a Amazon, que tinha acabado a sessão em alta de 1,59%, estava a perder o dobro nas trocas eletrónicas posteriores ao fecho da praça.

Estes resultados foram divulgados um dia depois dos da Alphabet, a 'holding' da Google, Microsoft e Twitter.

A Alphabet apresentou um volume de negócios de 65 mil milhões de dólares (56 mil milhões de euros), 41% acima do homólogo, e um lucro de 18,9 mil milhões de dólares, bem acima das expectativas dos investidores.

Ao contrário, a Twitter perdeu 537 milhões de dólares no terceiro trimestre, o que está ligado a um acordo amigável com acionistas que se consideravam lesados, mas registou uma subida do seu volume de negócios ligado a publicidade, ao contrário do ocorrido em outras empresas do setor.

Por fim, a Microsoft beneficiou da expansão do seu negócio na 'nuvem' para aumentar os seus lucros trimestrais em 24% homólogos, para 17,2 mil milhões de dólares, batendo as expectativas em Wall Street.

Os lucros da Microsoft beneficiaram com a pandemia, na medida em que esta fez aumentar acentuadamente a procura pelos seus programas informáticos e serviços na nuvem ('cloud') para o trabalho e estudo à distância.

O volume de negócios da Microsoft subiu no passado trimestre 22%, para os 45,3 mil milhões de dólares.

Leia Também: EUA. Congressistas acusam responsáveis da Amazon de mentirem

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