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5G: Operadores entregam tecnologia assim que Anacom entregue licenças

O secretário-geral da Apritel, Pedro Mota Soares, afirmou hoje, em declarações à Lusa, que os operadores estão preparados para entregar a tecnologia 5G "mal a Anacom conclua o seu trabalho e entregue as licenças".

5G: Operadores entregam tecnologia assim que Anacom entregue licenças
Notícias ao Minuto

18:06 - 28/10/21 por Lusa

Economia 5G

O leilão 5G terminou na quarta-feira, com o valor final da receita de 566,802 milhões de euros, ou seja, 0,26% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Os operadores estão preparados para entregar a tecnologia 5G no país mal a Anacom [Autoridade Nacional de Comunicações] conclua o seu trabalho e entregue as licenças", afirmou o secretário-geral da associação que representa os operadores de comunicações eletrónicas.

"Congratulamo-nos com a conclusão do leilão", mas o atraso "é responsabilidade de quem desenhou as regras, os operadores limitaram-se a respeitar as regras fixadas pelo regulador", acrescentou.

"A Apritel sempre defendeu que o leilão deveria ser um leilão rápido e que orientasse o investimento dos operadores para o desenvolvimento do país, para o desenvolvimento das redes, não para licenças que sejam demasiado caras" e, face a isto, "Portugal perdeu porque se atrasou neste processo e porque a conclusão não foi neste sentido", sublinhou.

"Tivemos um leilão que foi lento e que no final não atingiu os objetivos que tinha porque teve regras mal desenhadas", rematou Pedro Mota Soares.

O presidente da Anacom tinha afirmado esta manhã que o arranque dos serviços 5G "depende dos operadores", não avançando com uma data para a comercialização das ofertas.

Na conferência de imprensa sobre o fim do leilão, João Cadete de Matos disse que a NOS e a Meo "utilizaram sistematicamente incrementos de 1%" na faixa 3,6 GHz, o que atrasou o fim do leilão 5G.

"Verificamos que houve empresas que usaram todo o incremento", mas destacou que a "NOS, em primeiro, e a Meo", em segundo, "utilizaram sistematicamente incrementos de 1%" na faixa 3,6 GHz no leilão e "só excecionalmente usaram incrementos de 5%", apontou o presidente da Anacom.

Cadete de Matos considerou que a duração do leilão teria sido "muito menor" se os licitantes na faixa 3,6 GHz tivessem feito licitações de 5%, 10% ou de 20%.

Com este leilão, Portugal passa a contar com cinco operadores móveis -- Meo (Altice Portugal), NOS, Vodafone Portugal, Nowo e Dixarobil (grupo romeno Digi) -- "destinados à comercialização de ofertas para toda a população" e "outro para ofertas grossistas", a Dense Air, acrescentou o regulador.

Leia Também: 5G: "Nunca me senti ofendido" com declarações do Governo

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