PIB da zona euro e UE recuam mais de 1%, Portugal lidera quebras
A economia da zona euro recuou 1,3% e a da União Europeia 1,2% no primeiro trimestre, face ao período homólogo, com Portugal a apresentar as maiores quebras, de 5,4% homóloga e 3,3% em cadeia, segundo o Eurostat.
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Economia PIB
O gabinete estatístico europeu reviu em alta as primeiras estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro e da UE, depois de ter previsto, em maio, recuos de 1,8% e 1,7%, respetivamente.
Entre janeiro e março, o recuo homólogo das economias da zona euro e UE abrandou face ao do trimestre anterior (-4,7% e -4,4%).
Já na comparação em cadeia, nos primeiros três meses do ano, o PIB caiu 0,3% na zona euro e 0,1% na UE, depois de ter recuado, no quarto trimestre de 2020, 0,6% e 0,4%, respetivamente, com Portugal a apresentar a maior quebra trimestral (-3,3%).
Na comparação homóloga, Portugal foi o país cuja economia mais recuou no primeiro trimestre (-5,4%), seguindo-se a Áustria (-4,5%), a Espanha (-4,3%) e a Alemanha (-3,1%), enquanto a Irlanda (12,6%), a Estónia (5,0%), o Luxemburgo (4,9%) e a Eslovénia (2,3%) apresentaram as maiores recuperações do PIB.
Já face ao trimestre anterior, os PIB da Irlanda (7,8%), Croácia (5,8%), Estónia (4,8%) e Grécia (4,4%) registaram os maiores avanços e os de Portugal (-3,3%), da Eslováquia (-2,0%), da Alemanha (-1,8%) e da Letónia (-1,7%) as principais quebras.
No que respeita ao emprego, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o indicador diminuiu 1,8% na zona euro e 1,6% na UE no primeiro trimestre de 2021, após -1,8% e -1,5%, respetivamente, nos últimos quatro meses de 2020.
No primeiro trimestre de 2021, em comparação com o trimestre anterior, o número de pessoas empregadas diminuiu 0,3% na zona euro e 0,2% na UE.
Entre outubro de dezembro de 2020, o emprego tinha aumentado 0,4%, tanto na zona euro como na UE.
Já face ao primeiro trimestre de 2020, a Letónia (-7,0%), a Estónia (-4,4%) a Grécia (-3,8%) apresentaram as maiores quebras na taxa de emprego, tendo o Luxemburgo (1,9%), Chipre (0,3%), a Polónia (0,2%) e a Bélgica (0,1%) sido os Estados-membros onde o indicador avançou.
Na comparação com o trimestre anterior, a Hungria (1,1%), Espanha (1,0%), Chipre e Lituânia (0,8% cada) registaram o maior crescimento do emprego, e as maiores diminuições foram observadas na Letónia (-3,9%), Grécia (-1,7%) e Eslováquia (-1,1%).
Em Portugal, a taxa de emprego recuou 1,2% na comparação homóloga e 0,8% face ao quarto trimestre de 2020.
[Notícia atualizada às 11h24]
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