A resistência demonstrada pelo grupo "mostra muito claramente que atuámos nas indústrias certas", prosseguiu o gestor, lembrando que, "afinal, poucas coisas são mais importantes para as pessoas do que saúde e nutrição".

"E é aí que podemos dar um contributo decisivo. Estamos otimistas em relação ao futuro", esclareceu.

Para Baumann, a Bayer mostrou mais uma vez que "o que faz em relação à saúde e nutrição a coloca no centro da sociedade", já que é capaz de fornecer ajuda a hospitais, organizações de solidariedade, autoridades locais e governamentais, em parte, graças às "medidas de proteção adotadas" em todos os locais.

E prosseguiu: "Confiaram no nosso apoio e pudemos justificar sua confiança", disse o responsável da Bayer, realçando que o grupo empresarial conseguiu "evitar interrupções" no fornecimento causadas pela pandemia de covid-19.

"Continuamos a fornecer produtos que, em alguns casos, salvam vidas a pacientes, agricultores e consumidores", frisou, adiantando o grupo Bayer está a dar agora as primeiras indicações de um início de ano "bem-sucedido".

A multinacional química e farmacêutica alemã Bayer entende que está melhor posicionada do que qualquer outra empresa para fazer inovação de longo prazo, atendendo ao potencial da bio-revolução, pelo que irá aprovar o pagamento de um dividendo de dois euros por ação relativo ao ano fiscal de 2020.

As vendas do grupo, por sua vez, totalizaram 41.400 milhões de euros, depois dos ajustamentos cambiais e de portefólio.

O volume de vendas do grupo totalizou os 41.400 milhões de euros no ano passado, mais 0,6% do que no ano anterior, depois de ajustado dos efeitos cambiais e de portfólio, enquanto o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), antes de itens especiais, recuou 0,1% em 2020, para 11.461 milhões de euros.

No ano passado, os efeitos cambiais penalizaram as vendas em 1.941 milhões de euros e o EBITDA, antes de itens especiais, foi reduzido em 741 milhões de euros.

O EBIT (lucro antes juros e impostos), por sua vez, foi negativo, situando-se em 16.169 milhões de euros, contra um resultado positivo de 4.162 milhões de euros no ano anterior, após despesas especiais líquidas de 23.264 milhões de euros (2.813 milhões de euros em 2019).

Os itens especiais incluíam disposições para os acordos alcançados nos litígios sobre o glifosato, dicamba, PCB e Essure, bem como, no caso de outros, que têm a ver com os encargos relacionados com a depreciação na Crop Science.

O grupo Bayer apresentou um prejuízo de 10.495 milhões de euros no ano passado, contra um lucro de 4.091 milhões de euros em 2019.

A dívida líquida do grupo melhorou em 11,8% em 2020, para 30.041 milhões de euros, na comparação com o ano fiscal anterior.

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