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Economia grega deve crescer 3,5% este ano e acelerar para 5% em 2022

A economia grega deverá crescer 3,5% este ano, ainda penalizada pelas restrições impostas pela pandemia, e acelerar para 5% em 2022, sobretudo impulsionada pelo consumo privado, segundo as previsões da Comissão Europeia (CE) hoje divulgadas em Bruxelas.

Economia grega deve crescer 3,5% este ano e acelerar para 5% em 2022
Notícias ao Minuto

10:52 - 11/02/21 por Lusa

Economia UE/Previsões

No documento das previsões de inverno, Bruxelas aponta ainda que a contração do Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia tenha atingido os 10% em 2020, agravando a previsão de uma contração de 9% feita em novembro passado nas previsões de outono, devido às novas medidas de contenção da covid-19 implementadas no último trimestre do ano.

"A recuperação de 2,3% (em cadeia) registada no terceiro trimestre de 2020 foi sobretudo impulsionada pela procura interna. A atividade económica no setor dos serviços diminuiu acentuadamente devido ao impacto negativo da pandemia no turismo, enquanto a construção demonstrou alguma resiliência. Mas, com a reintrodução das medidas de contenção durante o quarto trimestre do ano, o crescimento trimestral deverá voltar a ser negativo", refere.

Segundo a CE, a recuperação da economia grega "vai continuar a ser sobretudo suportada pelo consumo privado, à medida que o setor do retalho for gradualmente reabrindo, a confiança dos consumidores for aumentando e se sentirem os efeitos positivos da política fiscal".

"As exportações deverão contribuir positivamente para o crescimento em 2021 e 2022, enquanto a evolução das campanhas de vacinação deverá permitir um regresso apenas gradual dos turistas ao país", refere.

Quanto ao investimento, Bruxelas prevê que "deverá também recuperar, mas a um ritmo mais lento", com as medidas de apoio implementadas pelas autoridades a impulsionarem o crescimento do crédito às empresas.

A CE nota que a taxa de desemprego na Grécia se situava nos 16,7% em outubro de 2020, em linha com o ano anterior, "indicando que o impacto da crise económica no mercado de trabalho continua relativamente contido".

Ainda assim, os níveis de emprego desceram, "sobretudo devido ao menor número de contratações no setor turístico".

Após ter recuado 1,3% em 2020, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) deverá manter-se "ligeiramente negativo" em 2021, antes de entrar em terreno positivo em 2022.

Segundo a Comissão, "o crescimento negativo dos preços resulta sobretudo da quebra esperada nos preços no setor dos serviços".

Bruxelas adverte para a ainda "grande incerteza" em torno destas previsões, considerando que "os desenvolvimentos da crise sanitária global e das campanhas de vacinação serão cruciais para a recuperação do setor do turismo e para o ritmo de retoma do setor privado quando terminarem as medidas públicas de apoio".

Adicionalmente, "as tensões geopolíticas na região e a crise migratória contribuem também para uma acrescida incerteza das previsões".

Por outro lado, a CE nota que estas previsões não incorporam o impacto do Plano de Recuperação e Resiliência que, quando for para o terreno, "poderá dar um impulso significativo à procura interna".

Leia Também: Manifestantes na Grécia contra regresso da polícia às universidades

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