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Acionistas da EDP já elegeram Stilwell de Andrade para liderar a elétrica

A assembleia-geral extraordinária, que decorreu exclusivamente por meios telemáticos, teve por objetivo a eleição do Conselho de Administração Executivo (CAE) para 2021-2023, tendo o atual mandato (2018-2020) terminado em 31 de dezembro passado.

Acionistas da EDP já elegeram Stilwell de Andrade para liderar a elétrica
Notícias ao Minuto

14:55 - 19/01/21 por Notícias Ao Minuto

Economia EDP

Os acionistas da EDP reuniram-se, esta terça-feira, em assembleia-geral extraordinária para eleger Miguel Stilwell de Andrade presidente executivo para os próximos três anos, substituindo António Mexia, que assumiu a liderança da empresa desde 2006.

A assembleia-geral extraordinária, que decorreu exclusivamente por meios telemáticos, teve por objetivo a eleição do Conselho de Administração Executivo (CAE) para 2021-2023, tendo o atual mandato (2018-2020) terminado em 31 de dezembro passado.

Em comunicado enviado à CMVM, a EDP informa ainda que foram eleitos os seguintes nomes para o CAE: Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas, Rui Manuel Rodrigues Lopes Teixeira, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Garrido Pina Marques.

Além de António Mexia, com funções suspensas desde julho, na sequência do processo das rendas excessivas, deixa a comissão executiva João Manso Neto, que era presidente executivo da EDP Renováveis, e é arguido no mesmo processo.

Saem ainda João Marques da Cruz, António Martins da Costa e Maria Teresa Pereira.

Os acionistas da elétrica vão ainda votar a prorrogação transitória da política da remuneração do CAE e a aplicação aos seus membros.

Em 30 de novembro, António Mexia e Manso Neto, ambos suspensos de funções, manifestaram-se indisponíveis para voltar a integrar os órgãos sociais do grupo num novo mandato.

Os dois gestores foram suspensos das funções pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, Carlos Alexandre, por serem suspeitos, em coautoria, da prática de quatro crimes de corrupção ativa e de um crime de participação económica em negócio, tendo sido constituídos arguidos há cerca de três anos.

Acionistas da empresa, também em 30 de novembro, representados no Conselho Geral de Supervisão, pediram ao presidente interino, Miguel Stilwell de Andrade, uma proposta relativa à composição do CAE para o próximo mandato.

Numa carta dirigida ao presidente do Conselho Geral e de Supervisão, Luís Amado, e ao presidente da mesa da assembleia-geral, Luís Palha da Silva, a que a Lusa teve acesso, António Mexia considerou que a decisão de deixar a liderança da empresa foi a "mais difícil" da vida profissional, sobretudo por resultar de "um contexto de incompreensível injustiça".

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