"Empresas que não tinham de estar abertas hoje vão estar. É inaceitável"
Secretária-geral da CGTP lamentou que muitas empresas estejam hoje, no Dia do Trabalhador, abertas. Se "já era mau que abrissem nos anos anteriores", agora "é muito negativo". Responsável lembrou ainda que o 1.º de Maio tem "uma importância enormíssima" para todos os trabalhadores.
© Global Imagens
Economia 1.º de Maio
Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP, explicou que este 1.º de Maio reveste-se de "características muito diferentes" devido à "situação complexa e difícil do combate ao vírus". Mas, "ainda mais importante se torna, tendo em conta a situação que está a ser vivida por milhões de trabalhadores do nosso país", afirmou em declarações à RTP.
Não sendo possível realizar as manifestações e concentrações habituais devido à pandemia da Covid-19, quem participa hoje nas ações previstas em 24 locais tem uma autorização para poder circular entre concelhos.
A responsável afirmou que irão ser seguidas as normas de segurança, nomeadamente o distanciamento de 3 a 5 metros entre cada participante e lugares marcados. "Não haverá movimentos, não haverá desfiles", sublinhou.
Isabel Camarinha disse ainda que os prazos de cumprimento do pagamento de lay-off é um dos temas em destaque hoje nas ações previstas. "Temos vindo a colocar muitas preocupações com isso", notou.
A responsável assinalou ainda a "importância enormíssima" que o 1.º de Maio tem para todos os trabalhadores, lembrando que que faz 130 anos das primeiras comemorações deste dia no mundo.
"Muitas empresas que não tinham de estar abertas hoje, vão estar, já estão. E isso é um facto muito negativo, já era mau que abrissem nos anos anteriores. É inaceitável", lamentou, referindo-se aos trabalhadores de grandes superfícies comerciais que têm estado sob grande "pressão".
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com