Angola entre os países africanos mais afetados pela queda no petróleo
A agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P) reviu a previsão de evolução do preço do petróleo para 40 dólares este ano, salientando que em África a Argélia, Nigéria e Angola serão os mais afetados.
© Reuters
Economia Standard & Poor's
"Revimos a nossa previsão de preço do petróleo para este ano, de 60 dólares por barris para 40 dólares, a Argélia, Nigéria e Angola serão provavelmente os mais afetados devido à contribuição material que o petróleo faz para as suas exportações", lê-se numa nota de análise sobre o impacto do novo coronavírus em África.
No documento, enviado aos investidores e a que a Lusa teve acesso, explica-se que "países onde o número de infeções é alto ou em rápida subida, como é o caso da China, Coreia, Itália, França, Alemanha, Espanha, Irão e Estados Unidos da América, entre outros, representam cerca de 42% das exportações africanas".
Sendo previsível que as importações diminuam devido às medidas restritivas da atividade económica nesses países, a S&P alerta que os países serão impactados devido à impossibilidade de obterem receitas através das exportações de matérias-primas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.
A China anunciou hoje não ter registado novas infeções locais nas últimas 24 horas, o que acontece pela primeira vez desde o início da pandemia. No entanto registou 34 novos casos importados.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 173 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.894 infeções diagnosticadas, incluindo 69.614 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.237.
O número de infetados ativos no país fixou-se em 8.043, incluindo 2.622 em estado grave.
Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.978 mortes em 35.713 casos, o Irão, com 1.135 mortes (17.361 casos), a Espanha, com 638 mortes (14.769 casos) e a França com 264 mortes (9.134 casos).
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
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