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Novo líder da Frente Comum avisa que dia 20 "será grande greve"

O novo coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, disse hoje, na sua primeira intervenção enquanto líder daquela estrutura sindical da CGTP, que a paralisação de dia 20 de março "será seguramente uma grande greve".

Novo líder da Frente Comum avisa que dia 20 "será grande greve"
Notícias ao Minuto

18:15 - 28/02/20 por Lusa

Economia Sebastião Santana

A greve foi anunciada esta tarde durante um plenário nacional de sindicatos da Frente Comum, realizado junto à residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, Lisboa, que juntou dezenas de sindicalistas.

O anúncio foi feito no dia em que Ana Avoila deixa a coordenação da Frente Comum, sendo substituída por Sebastião Santana.

"Esta greve será seguramente uma grande greve da administração pública, uma vez que o descontentamento grassa em todos os locais de trabalho", disse aos jornalistas o novo dirigente sindical.

Na sua primeira intervenção enquanto líder da Frente Comum, perante dezenas de sindicalistas, Sebastião Santana afirmou que, "ao contrário do Governo", os sindicatos "cumprem as suas promessas", lembrando que na última manifestação, no dia 31 de janeiro, a estrutura avisou que "a luta vai continuar".

O dia 20 de março "vai ser um grande momento de luta na administração pública", disse Sebastião Santana, acrescentando que "o Governo não vai ter calma se decidir não ouvir os trabalhadores".

Por seu lado, também Ana Avoila defendeu que a greve "vai ser seguramente das maiores de sempre na administração pública" perante os aumentos salariais de 0,3% colocados em cima da mesa pelo Governo para a generalidade dos trabalhadores com um acréscimo de 10 euros para as remunerações mais baixas (até cerca de 700 euros).

Os sindicatos da Frente Comum exigem aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores em 2020, uma "efetiva negociação" com o Governo e a "correção urgente" da tabela salarial, bem como a atualização do subsídio de refeição para 6,5 euros e a reposição dos 25 dias de férias.

Entretanto, também a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) anunciou hoje que vai avançar com formas de luta, que serão reveladas na próxima terça-feira, para exigir ao Governo que negoceie acordos de aumentos salariais, a revisão de carreiras ou a subida do subsídio de refeição.

A última greve dos trabalhadores da administração pública foi em 31 de janeiro, convocada pela Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) e pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), depois de a Frente Comum ter anunciado uma manifestação para esse dia, com pré-avisos de greve para que os trabalhadores participassem no protesto.

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