Halloween, uma festividade (de consumo) que tem vindo a ser crescente
Celebra-se esta quinta-feira o Halloween, uma festividade que tem vindo a ganhar terreno ao longo dos anos.
© Reuters
Economia Halloween
Em Portugal o Halloween começou por ser uma festividade que era estudada nas aulas de inglês, mas hoje em dia o fenómeno é bem diferente. Tornou-se numa celebração 'importada' originalmente dos EUA e adaptada à realidade portuguesa. A presença tem sido cada vez mais evidente e, por consequência, as compras associadas a esta época também.
O aumento do consumo e a oferta associados a esta época são bem visíveis nas superfícies comerciais, com destaque, sobretudo, para doces, roupas ou outros acessórios. Há cada vez mais opções.
"O Halloween, à semelhança de outras efemérides, resulta da influência da cultura americana na sociedade portuguesa. Esta influência é recente, mas tem vindo a assumir uma preponderância crescente. As dinâmicas de celebração tem vindo a ser adotadas de forma mais massiva pela população portuguesa, o que contribuí para o aumento do consumo associado a esta data", refere a professora do IPAM Mafalda Ferreira, em declarações ao Notícias ao Minuto.
Se do lado dos consumidores há mais opções de escolha, do lado dos comerciantes há a necessidade de se adaptarem à celebração desta época. Até porque esta é também uma forma de aumentarem os seus volumes de negócios. Por isso, não é de estranhar que tantos estabelecimentos estejam repletos de artigos de Halloween.
"A aposta na apresentação de produtos associados às efemérides tem vindo a ser uma prática corrente. Naturalmente que as empresas podem ver nesta procura uma oportunidade de venda de produtos e serviços que sejam relevantes para os consumidores. Mais do que sentirem-se obrigados, os comerciantes devem analisar a procura e definir estratégias que permitam ir de encontro das necessidades e desejos dos consumidores", aponta Mafalda Ferreira.
A professora do IPAM explica que as origens do Halloween em Portugal surgiram na disciplina de inglês, "como forma de aproximação dos alunos a cultura distintas". Hoje, o cenário é diferente: a "abordagem é generalizada, sendo esta efeméride, uma das que é celebrada em contexto escolar", salienta.
No entanto, não é só em Portugal que isto se verifica. "A aproximação à cultura americana, a globalização e a oferta de produtos e serviços associados a esta celebração, transformam-na num evento de carácter mais global", destaca Mafalda Ferreira.
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