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Fórum Competitividade alerta para "tendência de crescimento baixíssima"

O Fórum para a Competitividade alerta para que a economia portuguesa está a "desacelerar para uma tendência de crescimento baixíssima", de cerca de 1,5%, "porque nada foi feito nos últimos três anos para a aumentar".

Fórum Competitividade alerta para "tendência de crescimento baixíssima"
Notícias ao Minuto

18:28 - 22/04/19 por Lusa

Economia Portugal

Na análise assinada por Pedro Braz Teixeira, diretor do Gabinete de Estudos do Fórum para a Competitividade, o organismo antecipa que, excluindo as previsões extremas, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer entre 1,6% e 1,9% em 2019, depois da expansão de 2,1% registada em 2018.

Nas suas 'Perspetivas empresariais nº 5', relativas ao primeiro trimestre de 2018 e hoje divulgadas, o Fórum para a Competitividade salienta que "é opinião unânime das diversas instituições que a economia portuguesa deverá desacelerar em 2019 e de novo em 2020 e 2021, em linha com o que se deverá passar na zona euro", e em ambos os casos por razões do lado da oferta, "porque a taxa de desemprego já está muito baixa".

O organismo refere que acrescem efeitos do lado da procura, especialmente externa, que está a abrandar.

Neste sentido, o Fórum para a Competitividade prevê que "a economia portuguesa deve desacelerar nos próximos anos, quer por razões do lado da oferta, quer do lado da procura", antecipando um abrandamento nos setores da agricultura, indústria, comércio e turismo, por oposição a uma melhoria no setor da construção.

"Em termos setoriais, espera-se abrandamento na agricultura, indústria, comércio e turismo, estabilização nos outros serviços e melhoria na construção", indica o documento.

Segundo o Fórum para a Competitividade, o crescimento do emprego também deverá abrandar e "a taxa de desemprego deverá cair de forma mais lenta".

Pedro Braz Teixeira explica que a desaceleração do emprego deve prosseguir por dois efeitos.

Por um lado, a economia está a arrefecer e, por outro, "com a taxa de desemprego abaixo dos 7% (o limiar superior do pleno emprego), as empresas enfrentam uma dificuldade crescente em encontrar pessoal qualificado".

Relativamente à taxa de desemprego, que se manteve nos 6,7% no quarto trimestre de 2018, tem "ainda margem para descer um pouco mais, mas de forma lenta".

O Fórum para a Competitividade salienta também que, devido à desaceleração prevista na generalidade das economias mundiais este ano, e à consequente diminuição da procura das exportações portuguesas, estas "terão que depender mais de ganhos de competitividade para continuar a crescer".

O organismo indica ainda que os principais riscos para a conjuntura internacional são as guerras comerciais e a saída do Reino Unido da União Europeia ('Brexit'), "que poderão levar a novas revisões em baixa do crescimento económico ao longo de 2019".

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