Transtejo e Soflusa têm plano de contingência para abaster via rio Tejo
A Transtejo e a Soflusa informaram hoje que apenas conseguem assegurar as ligações fluviais no Tejo até quarta e quinta-feira, respetivamente, garantindo ter um plano de contingência via marítima caso o abastecimento de combustível não seja normalizado.
© Lusa
Economia Transportes
"Os tanques de combustível de abastecimento da Transtejo permitem cumprir o serviço público de transporte de passageiros até às 24:00 do dia 17 de abril [quarta-feira], enquanto os tanques da Soflusa permitirão operar até às 24:00 do dia 18 de abril [quinta-feira]", revelou a administração das empresas de transporte fluvial, em declarações escritas à agência Lusa.
A Transtejo e Soflusa referem ter a indicação de que a Galp "irá repor o abastecimento dos tanques muito brevemente".
Ainda assim, mesmo que o abastecimento não seja reposto até quarta-feira, quando acaba o combustível na Transtejo, as empresas dispõem de um "plano de contingência" que tem em vista "o abastecimento dos navios da frota via marítima".
A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por fazer a ligação entre o Barreiro e Lisboa.
A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00h00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica, tendo sido impugnados os serviços mínimos definidos pelo Governo.
Já hoje o Governo aprovou hoje uma resolução do Conselho de Ministros que reconhece a necessidade de requisição civil no caso da greve dos motoristas de matérias perigosas, e que deixou o aeroporto de Faro sem ser abastecido desde segunda-feira e o de Lisboa desde hoje, com a ANA a admitir "disrupções operacionais".
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