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Nova linha de apoio promove eficiência energética e competitividade

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou hoje à Lusa que a nova linha de apoio vai "promover a eficiência energética, no sentido positivo", das empresas, "aumentar a competitividade e diminuir custos e emissões".

Nova linha de apoio promove eficiência energética e competitividade
Notícias ao Minuto

14:17 - 09/10/18 por Lusa

Economia Ministro

O Ministério da Economia lançou hoje a linha de eficiência energética dirigida às pequenas e médias empresas (PME) no valor global de 100 milhões de euros e visa apoiar empresas industriais e do setor do turismo.

"Esta linha o que faz é trabalhar para promover a eficiência energética no sentido positivo às empresas, dar melhores condições para que elas próprias façam investimentos" nesta área, permitindo "aumentar a competitividade, diminuir custos e diminuir emissões", disse o ministro, à margem do lançamento da linha, numa cerimónia no Ministério da Economia, onde também esteve presente o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes.

Questionado sobre se as empresas estão conscientes da necessidade de aposta na eficiência energética, Caldeira Cabral afirmou: "Penso que estão".

"Há muitas empresas com investimentos que se pagam em dois, três anos, e que conseguem em muitos casos reduzir a fatura energética em 20%, 30%, não apenas por reaproveitamento de calor, processos produtivos, mas também pela introdução de painéis solares, autoprodução", continuou o governante.

"Com esta linha de crédito, que tem um período de carência de dois anos, as empresas podem desde logo" beneficiar da melhoria de eficiência energética e redução de custos, salientou, apontando que se espera que as poupanças geradas nas empresas sejam superiores àquilo que têm de pagar aos bancos.

Na sua intervenção, durante a cerimónia, o ministro do Ambiente, considerou ser "interessante" apresentar hoje a linha de apoio de eficiência energética. "no dia seguinte ao prémio Nobel da Economia ter sido atribuído àqueles que explicaram de forma evidente" as implicações que existem entre as alterações climáticas e a economia.

João Matos Fernandes defendeu a importância de "instrumentos" de apoio às empresas industriais e de turismo que as "corresponsabilizem".

"Estamos absolutamente conscientes de que a eficiência energética" é um desafio para as empresas, que "requer investimentos", aposta em fontes renováveis, tecnologias e processos inovadores.

"É investimento necessário para garantir a sustentabilidade e produtividade das empresas a longo prazo", acrescentou o ministro do Ambiente.

O ministro da Economia, em declarações à Lusa, destacou a importância do Nobel da Economia ligada às questões ambientais, apontando que "cada vez mais os recursos ambientais são escassos e por isso têm de ser enquadrados nas equações económicas".

Caldeira Cabral salientou ainda a linha hoje anunciada mostra o trabalho que a sua tutela e a do Ambiente têm tido em conjunto para promover melhorias ambientais através de incentivos e de apoios.

Esta linha vai apoiar empresas industriais e do turismo a desenvolver projetos que permitam a redução do consumo energético e a mudança de fontes energéticas fósseis para renováveis.

Com um prazo de vigência de dois anos após o seu início, o montante global da linha é de 100 milhões de euros e o montante máximo da operação por empresa pode atingir os dois milhões de euros.

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