Brexit: Banco de Inglaterra mantém juros mas adverte que poderão aumentar
O Banco de Inglaterra manteve hoje as taxas de juro em 0,75%, mas advertiu que provavelmente serão necessárias subidas no futuro para baixar a inflação para 2% e manter o crescimento e o emprego.
© Reuters
Economia Incerteza
Os nove membros que compõem a Comissão de Política Monetária do Banco de Inglaterra decidiram hoje por unanimidade manter o preço do dinheiro, depois de em agosto o terem subido de 0,5% para os atuais 0,75%, o nível mais alto desde março de 2009.
O Banco de Inglaterra reviu em alta a estimativa de crescimento do Reino Unido para o quarto trimestre de 2018 de 0,4% para 0,5%.
A inflação homóloga no Reino Unido cifrou-se em 2,5% em agosto, acima do objetivo do banco central inglês, de 2%.
O Banco de Inglaterra indicou que a incerteza que reina em torno do processo do 'Brexit', a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), prevista para 29 de março de 2019, poderia "ter um grande impacto nas perspetivas económicas".
"Desde a última reunião da comissão houve indicadores, sobretudo dos mercados financeiros, de um aumento da incerteza sobre o processo de saída da UE", informou o banco central inglês.
O ministro da Economia britânico, Philip Hammond, anunciou na passada terça-feira que o governador do Banco de Inglaterra, o canadiano Mark Carney, permanecerá em funções até ao final de janeiro de 2020.
Carney, que dirige a instituição desde 2013, compareceu, recentemente, na comissão do Tesouro da Camara dos Comuns, à qual tinha informado que tencionava "fazer o possível" para apoiar o processo do 'Brexit'.
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