'Chef' Jonas deu toque gourmet a exibição apagada do Benfica
Avançado brasileiro bisou e deu, à equipa de Rui Vitória, uma vitória pela margem mínima sobre o Estoril.
© Global Imagens
Desporto 31.ª jornada
Sem margem para erro, face à magra vantagem de três pontos sobre o FC Porto, o Benfica recebeu e venceu o Estoril por 2-1, numa tarde em que a nota artística se ficou… por Jonas, que bisou e anulou o tento de Kléber.
Licá acabou com a monotonia ao pontapé
Dependendo de si mesmo para permanecer na liderança isolada da I Liga, o Benfica não teve uma primeira parte propriamente conseguida num estádio da Luz lotado, empenhado em empurrar a equipa para o inédito tetra.
A equipa de Rui Vitória entrou pouco pressionante, o que valeu algumas saídas para o ataque por parte do Estoril – valeu uma linha defensiva bem coordenada, a conseguir colocar a frente de ataque canarinha em fora-de-jogo – ainda que sem real perigo.
Na frente, os encarnados estiveram sempre mais ativos do lado direito, mais graças a Nélson Semedo do que a Toto Salvio, que continua bem longe da melhor forma, a perder bolas atrás de bolas em iniciativas individuais sem grande sentido.
Foi, aliás, dos pés do lateral-direito que nasceu o primeiro golo da partida. Semedo penetrou pelo lado direito e, quando entrou na grande área, foi pontapeado por Licá. Hugo Miguel não teve dúvidas e apontou para a marca dos 11 metros, de onde Jonas fez o seu 15.º golo da época.
Sufoco canarinho esbarrou nos postes da águia
O tento inaugurador teve o condão de animar aquilo que se passava dentro das quatro linhas. O Estoril, descomplexado e a tentar impor o seu futebol – o que conseguiu nos primeiros dez minutos – começou por mostrar dificuldades em travar a ofensiva encarnada.
Apenas oito minutos depois de Jonas fazer o gosto ao pé, Franco Cervi teve, nos pés, oportunidade de fazer o mesmo, mas, na cara de Moreira, ‘assustou-se’ e atirou por cima. A equipa da casa bem tentou dilatar a vantagem, mas foi para o intervalo com o 1-0 no marcador.
No entanto, a segunda parte trouxe um Estoril mais atrevido e veloz, assim como um Benfica passivo. De tal maneira que os primeiros minutos após o intervalo foram quase de sufoco por parte da equipa de Pedro Emanuel.
Os canarinhos estiveram dispuseram de cinco oportunidades de ouro para chegar à igualdade. A primeira, de Kléber, acabou nas mãos de Ederson. A segunda, de Licá, também. A terceira, de Ailton, culminou na barra. A quarta, de Mattheus, no poste. A quinta, de Kléber… no fundo das redes. Momento individual digno de destaque por parte de Ailton, que, com um belo passe, isolou o avançado brasileiro para o 1-1.
A fome não deu em fartura, mas sim num belo filé mignon
O golo do avançado ex-FC Porto caiu que nem um balde de água fria numa Luz eufórica, mas acabou por se revelar apenas uma ‘mini-depressão’. Tão mini que durou apenas… sete minutos.
Aos 66 minutos, Jonas mostrou que, pese embora tenha estado afastado durante largos meses por lesão, não perdeu o ‘toque de Midas’. Avançou pelo lado esquerdo, puxou para dentro e, com o pé direito, desferiu um pontapé violento que só parou no fundo das redes canarinhas.
Um toque gourmet providenciado pelo avançado brasileiro, a apagar uma exibição apagada por parte do Benfica, que por pouco não teve consequências de maior. Os encarnados seguem, assim, na liderança isolada do campeonato, ficando, à condição, com mais seis pontos do que o FC Porto.
Momento do jogo: O Estoril batalhou e colocou o Benfica em sérias dificuldades em pleno estádio da Luz. Mas, quando se tem alguém como Jonas na equipa, fica sempre mais difícil não vencer. Num cenário complicado, o avançado brasileiro, num momento de genialidade, puxou a bola para o pé direito e assinou um golaço que acabou por dar a vitória à equipa de Rui Vitória.
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