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Albânia: Xhaka ajusta contas com o irmão na estreia das 'águias'

A Albânia é a estreante do grupo A. Vem com o alento de uma apuramento histórico e o seu sucesso no grupo A dependerá muito dos jogos com a Suíça e Roménia. Fechará o grupo com a França, anfitriã, jogo que poderá significar a... superação. Cana e Xhaka são os pilares da seleção das Balcãs e que começa agora a ter jogadores com craveira para clubes de maior dimensão no Velho Continente.

Notícias ao Minuto

10:00 - 07/06/16 por Paulo Rocha

Desporto Grupo A

A Albânia disputou o apuramento para o Euro no grupo de Portugal e todos se lembram da derrota (1-0) que inflingiu à equipa das Quinas e acabou por colocar um ponto final no reinado de Paulo Bento. Esse jogo permitiu-lhe ficar com os mesmos 12 pontos da Dinamarca que viria a ceder à pressão de um oponente com muito valor.

A viagem até França será algo completamente novo. Levam na bagageira a confiança na boa campanha de apuramento e o sonho de brilhar na estreia em grandes competições. Apoiada por três milhões de conterrâneos, e com talentos que agora começam a surgir em grandes clubes europeus, poderão complicar a vida às ‘regressadas’ Roménia e Suíça.

Di Biasi tem parte da ‘culpa’ no êxito do apuramento e continuará a aproveitar o talento de Xhaka para comandar as tropas, ainda mais depois de ter trocado a seleção suíça pela albanesa. A equipa chega com jogadores experientes na alta roda, que poderão ser importantes. Sem qualquer tipo de pressão, este montanhoso país da Península Balcânica poderá tentar uma ‘gracinha’.

Estrela da equipa: A estrela da equipa é definitivamente Taulant Xhaka. O médio irá ter um Euro à parte. Com nacionalidade suíça, foi internacional por aquele país até aos sub-21. Depois decidiu abraçar as cores da Albânia (diáspora kosovar-Albanesa). Ironia do destino, irá enfrentar o seu irmão, internacional pela Suíça, logo no jogo de abertura. É um pulmão. Bom no passe e com visão de jogo, será o centro de tudo no relvado. Terá de levar a equipa para a frente e terá a companhia do talentoso Lenjani e Salihi. Atrás terá a experiência de Lorik Cana (90 jogos), o mais internacional de sempre.

O grande ausente: Não há um grande ausente na convocatória. Valdet Rama foi o único jogador utilizado por Di Biasi que acabou por não ser chamado. O avançado do Munique 1860 (Bundesliga) foi preterido depois de ter jogado no empate a uma bola com a Dinamarca.

Sistema tático: Gianni di Biasi é o grande herói do apuramento. Soube aproveitar os talentos de Sadiku e Cikalleschi, aos quais juntou Xhaka. Montou um 4x1x4x1 e aposta no contragolpe das 'águias'. É uma equipa que marca pouco, muito aguerrida e tentará ser eficaz quando se aventura no ataque ao sair em bloco. Di Biasi tem experiência do futebol italiano e espanhol e isso poderá ser uma mais-valia.

Datas dos jogos: Suíça (11/6, 14h); França (15/6, 20h); Roménia (19/6, 20h)

Máximo goleador: Erjon Bogdani (1996-2013) marcou 18 golos em 74 jogos. Hamdi Salihi (11 golos) é o melhor marcador da equipa em atividade, conseguindo-o em… 18 partidas. Portanto será um perigo à solta nos relvados.

Estatuto: Outsider.

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