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Japão não vai enviar funcionários ministeriais aos Jogos de Pequim

O Japão não enviará funcionários ministeriais aos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim em fevereiro, disse hoje um porta-voz do Governo japonês, na sequência de boicotes diplomáticos de vários países, incluindo os Estados Unidos.

Japão não vai enviar funcionários ministeriais aos Jogos de Pequim
Notícias ao Minuto

07:03 - 24/12/21 por Lusa

Desporto Jogos Olímpicos

Seiko Hashimoto, presidente do Comité Organizador do Tokyo-2020, irá aos Jogos, tal como Yasuhiro Yamashita, presidente do Comité Olímpico japonês, disse o porta-voz oficial do Japão, Hirokazu Matsuno.

Hashimoto irá a Pequim "para expressar gratidão e respeito pelos atletas e outros que apoiaram os Jogos de Tóquio", realizados no Verão passado, acrescentou.

Contudo, o Japão "não tem planos de enviar funcionários governamentais" para os Jogos Olímpicos de Inverno na China, disse o porta-voz.

A posição de Tóquio surgiu após os Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália e Canadá terem anunciado um boicote diplomático aos Jogos de Inverno de Pequim (04-20 de fevereiro de 2022) este mês para protestar contra as violações dos direitos humanos na China.

A China avisou os quatro países ocidentais, que enviarão atletas para os Jogos, mas sem funcionários, que pagariam "um preço" pela sua decisão.

O Japão, anfitrião dos Jogos Tóquio 2020 adiados por um ano devido ao coronavírus, encontra-se numa posição diplomática delicada entre os Estados Unidos e a China, dois grandes parceiros comerciais, e até agora não tinha dado a conhecer a sua posição.

A Coreia do Sul, outro aliado dos EUA, anunciou no início da semana passada que não boicotaria diplomaticamente os Jogos, citando a necessidade de uma cooperação contínua com a China.

O Comité Olímpico Internacional (COI), por seu lado, invocou a sua "neutralidade" na questão, recusando-se a comentar "decisões puramente políticas" e congratulando-se com a ausência de um boicote desportivo.

De acordo com organizações de direitos humanos, pelo menos um milhão de Uighurs e outras minorias, principalmente muçulmanos, estão encarcerados em campos em Xinjiang. A China é acusada de esterilizar à força as mulheres e de impor trabalhos forçados.

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